
Não é novidade que o Pix revolucionou a forma como os brasileiros lidam com dinheiro. Mas Gabriel Galipolo, em um tom quase profético, foi além: chamou o sistema de "algo que vai além de uma simples ferramenta financeira". E ele tem razão — quem imaginaria, há cinco anos, que enviaríamos grana como mensagens de WhatsApp?
Em um evento cheio de economistas de terno e planilhas no Excel (clássico), Galipolo soltou a braba: "O Pix não é só conveniente, é estratégico. Ponto final." E detalhou: com a adesão massiva — estamos falando de 70% da população adulta usando regularmente —, o Brasil deu um salto tecnológico que nem a Europa conseguiu acompanhar direito.
Por que isso importa?
Três razões que até seu tio do churrasco entenderia:
- Democratização bancária: O cara que vente picolé na praia agora recebe como se tivesse conta premium
- Velocidade assassina: Enquanto TED ainda pede "por favor aguarde", o Pix já tá no bolso
- Custo zero: Nada de tarifas escondidas que dão vontade de processar o banco
Mas calma, não é só flores. Galipolo — sempre pé no chão — alertou: "Com grande poder vem grande responsabilidade" (sim, ele citou Homem-Aranha entre economistas). Os golpes via Pix? Um problema real. A dependência digital? Outro. "Estamos construindo a ponte enquanto atravessamos", filosofou.
E o futuro?
Se depender do BC, vem mais por aí: Pix Internacional até 2026 (já pensou mandar dinheiro pra Portugal como quem manda um meme?), funcionalidades para empresas e — pasmem — até possibilidade de crédito via Pix. "É o DNA financeiro do novo Brasil", arrematou Galipolo, deixando a plateia entre "nossa" e "caramba".
Enquanto isso, nas ruas: o Zé que vende pastel na esquina já nem lembra mais como era lidar com maquininha que falhava. E talvez esse seja o maior indicador de sucesso — quando a tecnologia para de ser novidade e vira parte da paisagem. Como o cheiro de café de manhã.