Parece que o horizonte econômico começa a clarear - pelo menos é o que sugere a análise do economista Marcos Rocha, que arriscou uma projeção ousada durante entrevista ao Record News. Segundo ele, a taxa básica de juros pode despencar para 15% ao ano já em dezembro deste ano. Quem diria, hein?
"O Copom vem dando sinais claros", explica Rocha, enquanto ajusta os óculos com aquela cara de quem sabe mais do que diz. "Com a inflação sob controle e o PIB mostrando resiliência, o caminho está aberto para desacelerarmos o ritmo."
O que está por trás dessa mudança?
Três fatores principais:
- A queda consistente nos índices de preços (aquela famosa IPCA que tanto nos atormenta)
- O desempenho surpreendente do mercado interno
- E - pasmem! - até mesmo o cenário externo parece cooperar
Mas calma lá, não é hora de soltar fogos ainda. "Temos que acompanhar mês a mês", adverte o economista, com aquele tom professoral que deixa a gente meio desconfiado. Afinal, em economia, até o imprevisível pode ser previsível.
E o consumidor? Como fica nessa história toda?
Se a projeção se confirmar - e aqui vai um grande SE -, podemos esperar:
- Crédito mais barato (adeus, juros abusivos no cartão?)
- Melhores condições para financiamentos
- E quem sabe até um alívio naquele aperto mensal do orçamento familiar
Mas atenção: "Não espere milagres", ressalva Rocha. A redução deve ser gradual - nada daquela queda livre estilo montanha-russa que tanto assusta os economistas mais conservadores.
Enquanto isso, o mercado financeiro já começa a se mexer. Alguns analistas mais animados (ou seria precipitados?) já ajustam suas carteiras. Outros preferem esperar para ver - afinal, no Brasil, até o óbvio pode dar errado.
Uma coisa é certa: se o prognóstico se concretizar, 2025 pode terminar com um gostinho mais doce na economia brasileira. Ou pelo menos menos amargo.
