Selic a 15%: Banco Central mantém juros altos e economista dispara críticas
BC mantém Selic em 15% e gera polêmica entre economistas

Parece que o Brasil vai continuar nadando contra a maré. Enquanto o mundo discute cortes de juros, o Copom decidiu hoje manter a Selic na estratosférica marca de 15% ao ano. Uma decisão que, diga-se de passagem, já era esperada pelos mercados — mas nem por isso menos polêmica.

O economista André Perfeito, da Necton Investimentos, não poupou críticas: "Estamos cometendo um erro histórico", disparou. Segundo ele, o BC está "mirando o retrovisor" ao focar excessivamente nos índices de inflação passados, ignorando sinais claros de desaceleração econômica.

O outro lado da moeda

Mas calma lá! Nem todo mundo concorda com essa visão. Os defensores da manutenção argumentam que:

  • O núcleo da inflação ainda preocupa
  • O dólar segue volátil
  • Riscos fiscais persistem

E aí, quem tem razão? Difícil dizer. O certo é que o brasileiro médio — aquele que parcela até o pão de queijo — continua sentindo no bolso. Com crédito caríssimo e consumo estagnado, a retomada parece mais um sonho distante.

Efeito dominó

Para piorar, essa política monetária apertada está criando um círculo vicioso:

  1. Juros altos freiam investimentos
  2. Empresas contratam menos
  3. Desemprego pressiona consumo
  4. Economia desacelera ainda mais

Parece receita para o desastre, não? Mas o BC insiste que é o remédio amargo necessário. Resta saber se o paciente aguenta o tratamento.

Enquanto isso, nas ruas, o povão se vira como pode. Afinal, como diria minha avó: "Contas não esperam decisão de banqueiro". E aí, você concorda com a manutenção da Selic nesse patamar?