
Parece que a velha briga comercial entre Estados Unidos e Brasil ganhou um novo capítulo — e, como sempre, quem acaba no meio do fogo cruzado somos nós. Dessa vez, a administração Trump resolveu mirar em dois produtos brasileiros com tarifas pesadas, e o estrago pode ser maior do que se imagina.
O que está pegando?
Não é novidade que o governo americano adora usar tarifas como arma política (lembra da guerra com a China?). Agora, o alvo são o aço e o alumínio brasileiros — dois itens que sustentam boa parte da nossa balança comercial. A justificiva? "Segurança nacional". Sério mesmo.
E olha que ironia: enquanto isso, os EUA continuam importando outros produtos do Brasil sem mexer um dedo. Conveniente, não?
Os números que doem
- Aço brasileiro: 25% de tarifa adicional
- Alumínio: 10% a mais na conta
- Impacto estimado: US$ 2 bilhões por ano
Pra quem acha que é pouco, experimenta perder esse dinheiro do orçamento doméstico. Dói, né?
E agora, José?
O governo brasileiro — sempre tão ágil em crises — já anunciou que vai "analisar medidas". Traduzindo: provavelmente rezar pra situação melhorar sozinha. Enquanto isso, os produtores nacionais ficam entre a cruz e a espada:
Ou buscam mercados alternativos (difícil), ou repassam o custo pro consumidor (impopular), ou engolem o prejuízo (insustentável). Três opções ruins pra escolher.
E tem mais: alguns especialistas acham que isso pode ser só o começo. Se Trump resolver mirar em outros produtos brasileiros — soja, suco de laranja, carne — aí a coisa fica feia de verdade.
No fim das contas, como sempre, quem paga o pato é o trabalhador brasileiro. Ou através de preços mais altos, ou com menos empregos, ou com uma economia mais fraca. A música é velha, mas a letra continua a mesma.