
Pois é, parece que a velha discussão sobre tarifas comerciais está de volta — e com gosto de déjà vu. Dessa vez, o alvo são produtos brasileiros que podem sofrer aumentos significativos nos preços para os consumidores americanos. E olha que a lista não é pequena.
O que está por vir?
Segundo fontes próximas ao governo dos EUA, a medida — que lembra bastante políticas adotadas durante o mandato de Trump — pode entrar em vigor já no próximo trimestre. E os efeitos? Bem, preparem-se para sentir no bolso.
Não é exagero dizer que alguns setores podem levar um verdadeiro tranco. Afinal, quando falamos de tarifas, sempre tem alguém que acaba pagando a conta — e geralmente somos nós, meros mortais.
Os 7 produtos na mira
- Aço brasileiro — aquele mesmo que virou queridinho da construção civil americana nos últimos anos
- Suco de laranja — sim, aquele do café da manhã básico vai pesar mais no orçamento
- Café — porque começar o dia sem ele já é difícil, imagina pagando mais caro
- Carne bovina — os churrascos de final de semana podem ficar mais modestos
- Couro — afetando desde sapatos até estofados
- Etanol — com impacto direto nos preços dos combustíveis
- Papel — porque até o simples ato de imprimir um documento pode ficar mais salgado
E aí, já sentiu o aperto? O que mais preocupa é que muitos desses produtos não têm substitutos fáceis — pelo menos não com a mesma qualidade e preço.
E o lado brasileiro?
Do nosso lado do oceano, a reação foi... digamos, morna. Alguns exportadores já começaram a se mexer, buscando novos mercados na Ásia e Oriente Médio. Mas convenhamos: substituir os EUA não é como trocar de camisa.
Um produtor de café de Minas Gerais, que preferiu não se identificar, foi direto ao ponto: "É como se jogassem um balde de água fria na gente. A gente até tenta diversificar, mas os americanos são clientes fiéis — e pagam bem."
Já os políticos brasileiros? Bem, estão divididos entre críticas duras e um silêncio que diz muito. Enquanto uns falam em "medida protecionista", outros evitam o assunto como diabo foge da cruz.
E agora?
Se você é americano e gosta desses produtos brasileiros, talvez seja hora de estocar — ou aprender a gostar de versões locais (que, vamos combinar, nem sempre são a mesma coisa).
E para nós, brasileiros? Bom, pelo menos o real fraco pode ajudar a compensar parte do baque. Mas convenhamos: ninguém gosta de ser tratado como vilão numa história de comércio internacional.
No fim das contas, como diria meu avô: "Quando elefantes brigam, quem se fode é o mato". E nessa briga, parece que o mato somos nós — de ambos os lados.