
O clima no mercado financeiro tá parecendo aquela cena de filme de terror — todo mundo sente que algo ruim vem aí, mas ninguém sabe exatamente quando o susto vai chegar. E o vilão da vez? As famigeradas tarifas anunciadas por Donald Trump, que já estão fazendo a ansiedade dos investidores bater recordes.
Segundo um levantamento recente da Genial/Quaest — daqueles que a gente lê segurando a respiração —, o índice de expectativa econômica despencou como pipa sem linha. Quase metade dos entrevistados (46%, pra ser exato) acredita que o Brasil vai entrar numa fria econômica nos próximos meses. E olha que a pesquisa foi feita antes do último anúncio das tarifas americanas!
O efeito dominó que ninguém pediu
Parece brincadeira, mas não é: quando Trump espirra, o mercado mundial pega pneumonia. As novas barreiras comerciais impostas pelos EUA podem:
- Encolher nosso PIB como roupa lavada em água quente
- Fazer o dólar disparar mais que foguete de São João
- Deixar os preços internos mais salgados que pipoca de cinema
E o pior? A gente aqui no Brasil fica refém desse cabo de guerra entre potências. "É como tentar jogar xadrez quando os outros estão jogando guerra", comentou um economista que preferiu não ter o nome divulgado — afinal, ninguém quer ser o portador de más notícias.
O lado psicológico da crise
Curioso notar como o medo é contagioso. Mesmo quem não entende bulhufas de economia já começa a segurar o dinheiro, adiar compras, ficar com o pé atrás. E quando o consumidor fica com o bolso fechado, aí a coisa pega mesmo.
Os especialistas alertam: estamos num daqueles momentos em que a profecia acaba se cumprindo por causa do próprio temor que ela gera. Uma espécie de "viés de confirmação" econômico, se é que me entendem.
E você, já sentiu o baque no seu dia a dia? Ou acha que é só mais um susto passageiro? O fato é que, pelo menos no curto prazo, parece que vamos ter que apertar os cintos — e torcer para que essa tempestade comercial passe logo.