Tarifas de Trump disparam preços nos EUA: como isso afeta o bolso do americano?
Tarifas de Trump elevam preços para consumidores nos EUA

Parece que a conta chegou — e não é barata. Enquanto Donald Trump comemora vitórias no front tarifário, os americanos estão sentindo no bolso o peso dessas decisões. O que era para ser um escudo protetor para a indústria local virou um tiro no pé para o consumidor comum.

Não é exagero dizer que os preços deram um salto digno de campeonato olímpico. De eletrodomésticos a materiais de construção, tudo ficou mais caro. "É como se o dinheiro evaporasse antes mesmo de pagar as contas", reclama Maria Gonzalez, dona de casa na Flórida.

O efeito dominó das tarifas

Economistas apontam três estágios desse terremoto econômico:

  • Primeiro: as empresas repassam os custos (óbvio, né?)
  • Depois: a concorrência diminui — e os preços sobem mais ainda
  • Por fim: o consumidor paga a conta sozinho, sem direito a desconto

Não bastasse isso, setores inteiros estão revendo suas cadeias de suprimentos. Alguns falam em realocação de fábricas; outros, simplesmente em cortar gastos. E adivinhe onde? Nos empregos.

"Proteger" a quem custo?

Trump defende as medidas como necessárias para "fortalecer a produção nacional". Mas os números contam outra história:

Em alguns setores, os preços subiram até 25% desde a implementação das tarifas. E o pior? Parte desses produtos nem tem concorrente americano — são itens que o país simplesmente não produz.

"É como colocar um band-aid em um osso quebrado", opina o economista Carlos Mendez. "A curto prazo pode até dar sensação de proteção, mas a longo prazo..." — ele faz um gesto com as mãos imitando uma explosão.

E o Brasil nessa história?

Por incrível que pareça, o impacto chega por aqui também. Produtos brasileiros que competem com os americanos no mercado internacional estão ganhando espaço. Mas não espere festa — a guerra comercial global deixa todo mundo em alerta máximo.

Enquanto isso, nas prateleiras dos supermercados americanos, a realidade é dura: ou você paga mais, ou simplesmente deixa de comprar. E aí, vale a pena mesmo essa "proteção"?