
Parece que o jogo ficou mais duro para Minas Gerais. Aquele cafezinho mineiro que conquistou o mundo? Pode ficar mais caro lá fora. E não é só isso – o aço, outro carro-chefe do estado, também está na linha de tiro.
A Fiemg, sempre atenta aos ventos da economia, soltou um alerta que fez muitos empresários arregalarem os olhos: mais de 60% do que Minas exporta pode ser taxado pelos EUA. E olha que não é pouco – estamos falando de bilhões em produtos que sustentam empregos e movimentam cidades inteiras.
O que está em jogo?
Donald Trump, aquele mesmo que adora um holofote, decidiu mexer no vespeiro do comércio internacional de novo. E Minas, que sempre foi um parceiro comercial importante, acabou no meio do fogo cruzado. A lista é grande:
- Aço – o carro-chefe das exportações mineiras
- Café – aquele que faz o mundo acordar feliz
- Minérios – a base de muita indústria por aí
- Produtos semiacabados – aquela etapa intermediária que ninguém vê, mas todo mundo precisa
"É como se estivéssemos num jogo de xadrez onde as regras mudam no meio da partida", comentou um economista que prefere não se identificar. E ele tem razão – do dia para a noite, produtos que eram competitivos podem ficar encalhados nos portos.
E agora, José?
A Fiemg, que não é boba nem nada, já está mapeando alternativas. Mercados na Ásia e até na própria América do Sul estão no radar. Mas convenhamos – substituir os EUA não é como trocar de camisa. A relação comercial é antiga, complexa e, vamos combinar, lucrativa para ambos os lados.
Enquanto isso, os empresários mineiros fazem contas e torcem para que a tempestade passe rápido. Porque quando o assunto é comércio exterior, tempo é dinheiro – e esse relógio parece estar correndo contra eles.