
O Planalto está com a língua presa. Nesta segunda-feira (11), Lula e Fernando Haddad trancaram a porta do gabinete para uma conversa que deixou o mercado de orelha em pé — mas, pelo visto, ainda não é hora de soltar o verbo.
O assunto? Um plano para dar fôlego aos exportadores brasileiros, que andam mais perdidos que cão em dia de mudança com essa bagunça de tarifas internacionais. O encontro rolou, os assessores ficaram de plantão do lado de fora, mas... silêncio total sobre quando o pacote será anunciado.
O que sabemos (e o que não sabemos)
Fontes que circulam nos corredores do governo — daquelas que falam só de cócoras e em tom de conspiração — garantem que a reunião foi produtiva. Mas produtiva como? Ah, isso já é outra história.
Os detalhes do plano continuam mais guardados que receita de família. Sabe-se que o governo quer:
- Aliviar a barra dos exportadores com medidas fiscais
- Criar mecanismos para driblar as tarifas internacionais
- Dar um empurrãozinho em setores estratégicos
Mas calma lá! Nada disso está escrito em pedra. Ou sequer em papel timbrado.
O jogo de expectativas
O mercado, claro, está mais ansioso que criança na véspera de Natal. Todo mundo quer saber quando sai o presente — mas o governo insiste em embrulhar o pacote com sete camadas de mistério.
"É questão de dias", diz um. "Pode demorar semanas", arrisca outro. Enquanto isso, os exportadores ficam entre a cruz e a caldeirinha, torcendo para que a ajuda chegue antes que o aperto fique insustentável.
Uma coisa é certa: quando o anúncio vier, promete fazer barulho. Resta saber se será o estrondo de fogos de artifício... ou o estalo de um rojão murcho.