
Parece que o Brasil vai dar uma surpresa nos próximos anos — pelo menos é o que sugere a última cartada do FMI. O Fundo Monetário Internacional, aquela turma que sempre parece ter uma bola de cristal econômica, acabou de revisar suas projeções para o nosso país. E olha só, não foi pra pior!
Depois de meses com um clima meio "cara feia" nas previsões, os técnicos do FMI resolveram dar uma aliviada. A nova estimativa? Um crescimento de 2,3% em 2026 — um pulinho de 0,2 pontos percentuais em relação ao que previam antes. Pode não parecer muito, mas no xadrez econômico, cada casinha conta.
O que está por trás dessa mudança?
Bom, a coisa não veio do nada. O relatório aponta alguns motivos que fizeram os economistas repensarem:
- Uma recuperação mais forte do consumo interno do que se imaginava
- Investimentos que começam a dar as caras, mesmo que timidamente
- E aquele velho jogo de cintura do agronegócio, que continua segurando as pontas
Mas calma lá antes de soltar foguete. O documento também joga um balde de água fria: "Riscos significativos permanecem". Traduzindo: se a inflação resolver aprontar de novo ou os juros subirem mais do que o esperado, esse cenário pode virar pó.
E como ficamos no ranking mundial?
Nessa nova projeção, o Brasil continua sendo a nona maior economia do planeta — empacado atrás da Itália e na frente do Canadá. Mas olhando só para a América Latina, a gente fica atrás só do México no quesito crescimento.
Curiosidade: enquanto o FMI melhorou nossa nota, para a economia global o tom é mais cauteloso. Parece que o mundo vai crescer menos do que se esperava, mas o Brasil — surpresa! — conseguiu nadar contra essa maré.
E aí, será que dessa vez o otimismo do FMI vai se concretizar? Só o tempo — e as próximas medidas econômicas — vão dizer. Mas por enquanto, pelo menos, a perspectiva é menos cinza do que estava.