Dólar Desaba e Bolsa Fica no 'Sobe e Desce' com Turbulência entre Brasil e EUA
Dólar cai e Bolsa oscila com crise Brasil-EUA

Parece que o mercado financeiro resolveu dar uma de montanha-russa nesta quarta-feira, deixando mais de um investidor com os nervos à flor da pele. Enquanto o dólar decidiu escorregar ladeira abaixo, a bolsa de valores, coitada, ficou naquele vai e vem típico de quem não sabe pra que lado pular.

O que tá tirando o sono dos grandes players? Bom, aquele bate-boca diplomático entre Brasil e Estados Unidos – uma novela que, francamente, já cansou todo mundo – continua sem uma resolução à vista. E o mercado, ah, o mercado odeia mais do que tudo uma pitada de incerteza no seu cafezinho.

O Câmbio no Chinelo

O bigodudo, como alguns traders carinhosamente (ou não) chamam a moeda americana, fechou o pregão com uma queda que não foi lá essas coisas todas, mas foi o suficiente pra botar um sorriso no rosto de quem tem conta pra pagar no exterior. A cotação ficou em R$... bem, os números você confere aí embaixo, mas a tendência foi de alívio, digamos assim.

Mas não se engane: isso não é sinal de que a crise passou. É mais aquela calmaria temporária, como quando a criança para de chorar no supermercado porque ganhou um pirulito. A gente sabe que a birra pode voltar a qualquer momento.

A Bolsa no Cabo de Guerra

Já o Ibovespa, nosso querido termômetro do humor nacional, decidiu que hoje não era dia de tomar uma posição muito clara. Ficou naquele sobe e desce irritante, terminando basicamente no zero a zero – um empate técnico que não convence ninguém.

Os setores mais sensíveis à briga política foram os que mais sofreram, claro. Quem trabalha com exportação, principalmente, tá rezando pra que essa treta se resolva logo, porque ninguém aguenta mais esse clima de ‘será que vou fechar contrato ou não?’.

E os papéis de empresas que dependem de importações? Esses até que respiraram aliviados com o dólar mais fraquinho, mas ainda assim mantiveram aquele cauteloso ‘vamos ver no que dá’.

E Agora, José?

O que esperar dos próximos dias? Cara, se eu soubesse com certeza já tava rico e morando numa ilha particular. Brincadeiras à parte, a sensação geral é de que vamos continuar nessa gangorra até que Brasília e Washington cheguem a um acordo – ou pelo menos parem de se estranhar em público.

Os analistas mais pessimistas já falam em preparar o bolso para mais volatilidade. Os otimistas... bem, será que ainda existem otimistas? Brincadeira. Mas a verdade é que o mercado nacional parece estar desenvolvendo uma certa resistência a esses sobressaltos políticos.

É como diz o ditado: cão que late muito... acaba cansando. E o mercado, aparentemente, tá começando a entender que nem todo ruído diplomático vira tempestade financeira.

Mas, entre nós? Melhor manter o cinto de segurança afivelado. Porque nesse circo de horrores que é a economia global, nunca se sabe quando o palhaço vai jogar água na plateia.