Dívida Pública: Brasil Estaciona nos 77,5% do PIB em Agosto, Aponta BC
Dívida pública para em 77,5% do PIB em agosto

Parece que a nossa dívida pública resolveu tirar férias em agosto. Os dados que saíram do Banco Central mostram que ela simplesmente... estacionou. Ficou praticamente igual ao mês anterior, na casa dos 77,5% do Produto Interno Bruto.

É aquela coisa - quando a gente espera alguma movimentação, seja pra cima ou pra baixo, e nada acontece. Fica aquele silêncio constrangedor, como se o indicador tivesse esquecido de fazer o seu trabalho.

Os números frios (e o que eles esquentam)

O BC foi lá e contou: R$ 7,18 trilhões. Sim, trilhões mesmo, com T. Um número tão grande que a gente até perde a noção do que significa. Sabe quando você tenta imaginar um milhão de reais? Então, multiplique isso por... bem, por muito.

Comparando com agosto do ano passado, a gente vê que a dívida deu uma leve subidinha - de 77,1% para os atuais 77,5%. Não é um salto estratosférico, mas também não é motivo para comemorar, né?

E o que isso tem a ver com meu cafézinho?

Tudo! Embora pareça um assunto distante, essa tal dívida pública mexe direto no seu bolso. É como aquele parente que sempre pede dinheiro emprestado - quanto mais ele deve, mais difícil fica conseguir crédito, e mais caro fica pra todo mundo.

Os juros sobem, o governo precisa arranjar mais dinheiro (geralmente aumentando impostos ou cortando gastos), e no final quem paga a conta somos nós, os contribuintes. É matemática pura, ainda que dolorosa.

E olha só - se a gente for fazer as contas por pessoa, cada brasileiro deve aproximadamente R$ 33,6 mil. Dá até vontade de chorar, não dá?

E agora, José?

A estabilidade pode ser boa em algumas coisas - no relacionamento, no emprego - mas quando se trata de dívida pública estacionada num patamar alto, a gente fica com aquela pulga atrás da orelha. Será que é o calmou antes da tempestade? Ou será que finalmente encontramos um ponto de equilíbrio?

Os economistas mais otimistas dizem que poderia ser pior. Os mais pessimistas... bem, melhor nem repetir o que eles andam falando por aí.

O fato é que o Brasil continua nadando - ou tentando não afundar - num mar de dívidas. E agosto mostrou que, pelo menos por enquanto, estamos conseguindo boiar. Mas e setembro? E os próximos meses? Só o tempo - e o Banco Central - poderão nos dizer.

Enquanto isso, vida que segue - com a dívida pública lá no seu cantinho, quietinha, mas fazendo a sua sombra sobre a economia brasileira. Como diria o povo: o buraco é mais embaixo. Muito mais embaixo.