BNDES Revoluciona Financiamento: Taxa Extra para Empresas que Exportam aos EUA
BNDES cobra taxa extra de empresas que exportam para EUA

Pois é, o BNDES resolveu virar o jogo. E não foi pouco. Nesta quinta-feira, 22, o banco público mais importante do país sacou da cartola uma medida que está dando o que falar no mundo dos negócios. A partir de agora, meus amigos, a regra mudou para quem busca aquela linha de crédito tão necessária.

Imagine só: você tem uma empresa que exporta para os Estados Unidos e sua receita é fortemente atrelada ao dólar. Que maravilha, não? Pois é, mas agora essa condição vantajosa vai ter um preço – literalmente. O conselho deliberativo do banco aprovou uma resolução que institui uma tarifa adicional para empresas nessa situação.

Como Funciona na Prática?

O mecanismo é, digamos, interessante. O BNDES vai calcular um índice de exposição aos EUA. Traduzindo: vai ver qual o percentual do faturamento da empresa que vem de exportações para terras americanas. Quanto maior for essa dependência do dólar norte-americano, maior será a tal tarifa extra cobrada sobre as operações de crédito.

Nada mais justo, argumentam alguns especialistas. Afinal, essas empresas já estão naturalmente mais protegidas contra as nossas turbulências cambiais. Elas praticamente nadam de braçada quando o dólar sobe, enquanto outras aqui dentro se afogam. É como se já estivessem com um colete salva-vidas, e agora o banco quer uma pequena contribuição por isso.

E o que Diz o BNDES?

Ah, o banco foi claro como água. A medida tem um objetivo nobre: “promover a justiça e a equidade na estrutura de custos do banco”. E faz todo sentido, convenhamos. Por que subsidiar quem já está em situação privilegiada? Os recursos são limitados, escassos. Melhor direcioná-los para quem realmente precisa de um empurrãozinho.

E tem mais. O BNDES deixou claro que essa tarifa extra – vamos chamar pelo nome técnico, ‘Ajuste de Exposição EUA’ – não é fixa. Ela é variável. Flutua de acordo com o nível de exposição da empresa ao mercado americano. Quase um termômetro da dependência do dólar.

Detalhe crucial: a cobrança vale para operações novas e para aquelas já contratadas que ainda não foram totalmente desembolsadas. Ou seja, pega todo mundo que está na fila.

O Outro Lado da Moeda

Claro que nem todo mundo vai ficar feliz. Quem é que gosta de pagar mais? Imagina o empresário que já batalha tanto, agora levando mais um custo. É um aperto a mais no orçamento, sem dúvida. O banco reconhece isso, mas joga a real: é uma questão de equilíbrio. De redistribuir melhor os custos para que o apoio chegue a quem mais precisa.

No fim das contas, a jogada do BNDES é ousada. Mexe em um vespeiro. Sinaliza uma mudança de postura, uma modernização na forma de enxergar o risco. O mundo gira, o mercado muda, e as instituições precisam se adaptar. Essa talvez seja a maior mensagem de todas.

E aí, o que você acha? Medida justa ou mais um imposto disfarçado?