O Banco Mundial apresentou um pacote de medidas ousadas para ajudar o Brasil a controlar seu crescente endividamento. Entre as principais propostas estão desvinculações orçamentárias, reformas estruturais e a criação de um imposto sobre combustíveis fósseis.
O plano do Banco Mundial
Segundo a instituição financeira internacional, o Brasil precisa adotar medidas urgentes para evitar que a dívida pública alcance níveis insustentáveis. O relatório destaca três eixos principais de ação:
- Desvinculações orçamentárias: Flexibilização das regras que obrigam destinação mínima de recursos para áreas específicas
- Reformas estruturais: Modernização do sistema tributário e da previdência social
- Taxação verde: Implementação de impostos sobre combustíveis fósseis para incentivar a transição energética
Impacto na economia
Especialistas afirmam que essas medidas poderiam gerar uma economia significativa para os cofres públicos, mas alertam para os possíveis efeitos sociais. A taxação de combustíveis, em particular, poderia pressionar ainda mais os preços para o consumidor final.
O Banco Mundial argumenta que, a médio prazo, essas reformas tornariam a economia brasileira mais eficiente e competitiva, atraindo investimentos e criando empregos de qualidade.
Próximos passos
O governo federal ainda não se pronunciou oficialmente sobre as recomendações, mas fontes próximas ao Ministério da Economia indicam que algumas propostas já estão em discussão internamente. Analistas políticos acreditam que a implementação dessas medidas enfrentaria resistência no Congresso Nacional.
