Eis que a Justiça do Amazonas acaba de dar um puxão de orelha dos grandes na administração municipal de Urucurituba. O motivo? Um concurso público que, nas palavras do Ministério Público Estadual (MP-AM), estava longe de seguir as regras do jogo.
A coisa toda começou a desmoronar quando promotores de justiça resolveram dar uma olhada mais atenta no processo seletivo. E não gostaram nem um pouco do que viram. Irregularidades graves — daquelas que fazem qualquer um torcer o nariz — foram encontradas do início ao fim do certame.
O que deu errado? A lista é grande
Parece que os problemas eram tantos que dava até vertigem. O MP-AM apontou falhas que iam desde a composição da banca examinadora — que, convenhamos, é o coração de qualquer concurso — até critérios de avaliação que pareciam mais um quebra-cabeça mal montado do que um processo sério.
E olha que tem mais: a divulgação dos resultados também estava uma verdadeira zona. Tanto que o próprio município, pressionado, já tinha suspendido temporariamente o concurso antes da decisão judicial. Mas aí a Justiça entrou em cena e deu o veredito final: paralisacao total, ponto.
E agora, José?
Os candidatos que estavam na expectativa das vagas — e imagino que não eram poucos — agora ficam num limbo danado. A decisão do juiz Rômulo César de Sá Nascimento, da Comarca de Urucurituba, foi clara como água: tudo congelado até que se apurem até o último detalhe dessas irregularidades.
O MP-AM, por sua vez, não está brincando em serviço. Eles entraram com uma ação civil pública pedindo justamente essa suspensão, argumentando que o processo estava tão cheio de furos que não dava para confiar em absolutamente nada.
É daquelas situações que me fazem pensar: quando é que vamos aprender que concurso público tem que ser sinônimo de transparência total? Em pleno 2025, ainda ver esse tipo de situação é, no mínimo, desanimador.
Enquanto isso, em Urucurituba, a prefeitura vai ter que explicar muita coisa. E os candidatos... bem, esses ficam naquele suspense de novela das nove, sem saber quando — ou se — o concurso vai voltar aos trilhos.
