Fruticultores do Vale do São Francisco precisam se adaptar às exigências internacionais para crescer
Fruticultores do Vale se adaptam a exigências globais

O mundo está de olho no Vale do São Francisco — e não é só pela beleza do rio. Os fruticultores da região estão sentindo na pele (e no bolso) como as regras do jogo internacional mudaram. Quem não se adaptar, pode ficar pra trás.

O que mudou no tabuleiro global?

De repente, os compradores estrangeiros começaram a exigir um monte de coisas que antes ninguém ligava. Não basta mais ter a fruta mais bonita na feira — agora tem que provar que:

  • O processo de produção é sustentável (e não, plantar mais árvores não resolve)
  • Toda a cadeia tem rastreabilidade (sim, eles querem saber até quem colheu seu mango)
  • Os trabalhadores são tratados como gente (olha aí a pressão social)

E o pior? Alguns produtores só descobriram essas exigências quando o caminhão já estava na estrada. Aí, meu amigo, o prejuízo veio redondo.

O segredo está na mentalidade

Conversando com alguns agricultores que já se adaptaram, a gente percebe um padrão: os que estão dando certo pararam de reclamar e começaram a aprender. Virou quase um clube — quem não está dentro, fica olhando de fora.

"Antes a gente plantava e torcia pra dar certo. Hoje eu tenho planilha até pra quantidade de água que cada pé de uva toma", conta um produtor que prefere não se identificar (mas que viu suas exportações aumentarem 40%).

O que fazer agora?

Se você é do time que ainda está tentando entender essa bagunça toda, anota aí:

  1. Corra atrás de certificações — elas viraram seu passaporte
  2. Invista em tecnologia (sim, até no meio do sertão)
  3. Esteja pronto para mudar — de novo e de novo

No final das contas, o Vale tem tudo pra brilhar no cenário mundial. Mas vai depender de cada produtor encarar isso como oportunidade — e não como mais um problema pra lista.