
O Brasil acaba de mostrar mais uma vez por que é o gigante do agronegócio mundial. Em julho, os números das exportações de soja simplesmente explodiram — e não, isso não é exagero. Segundo dados fresquinhos, o país embarcou nada menos que 12,4 milhões de toneladas do grão. Um marco histórico que deixou até os mais otimistas de queixo caído.
China puxa a fila, mas não está sozinha
Quem diria que aquele grãozinho amarelo viraria ouro? A China, claro, continua sendo a maior compradora — devorando quase 70% do total exportado. Mas olha só a surpresa: outros mercados asiáticos começam a aparecer no radar com força total. Vietnã, Tailândia e até países da União Europeia estão aumentando suas encomendas. Parece que todo mundo quer um pedaço da soja brasileira.
Fatores que turbinaram o recorde
- Safra da fartura: A colheita deste ano superou todas as expectativas, mesmo com o clima dando suas piruetas
- Câmbio na medida: O dólar em patamares atraentes virou um verdadeiro ímã para compradores internacionais
- Logística afiada: Os portos brasileiros — especialmente Santos e Paranaguá — estão operando como relógio suíço
E tem mais: enquanto os EUA enfrentam problemas climáticos em suas plantações, o Brasil surfou na onda da demanda reprimida. Um verdadeiro jogo de xadrez geopolítico que nosso agro soube aproveitar com maestria.
O que esperar para os próximos meses?
Os especialistas estão divididos. Alguns apostam que o ritmo vai continuar frenético até setembro. Outros acreditam numa pequena desaceleração — mas nada que comprometa o ano excepcional. Uma coisa é certa: o Brasil está escrevendo um novo capítulo na história das commodities agrícolas.
Ah, e não podemos esquecer do efeito dominó: com tanto grão saindo do país, os preços internos também deram uma leve subida. Bom para o produtor, mas... bem, você sabe como é a história.