Parece que a famosa carne brasileira está mesmo com a faca e o queijo na mão — e o mundo inteiro quer um pedaço. Enquanto muitos setores da economia patinam, o agronegócio dá um show à parte. Só em julho, o país embarcou nada menos que 232,7 mil toneladas de proteína bovina para o exterior. Um número que, convenhamos, é de deixar qualquer um de queixo caído.
O mais curioso? Tudo isso aconteceu mesmo com os Estados Unidos — aquele parceiro comercial que a gente nunca sabe se é amigo ou só interesse — impondo tarifas extras sobre nossa carne. Mas, ei, isso não foi nem cócegas no poderio do nosso boi. O faturamento disparou para incríveis US$ 1,12 bilhão. Alguém ainda duvida da força do campo?
Quem mandou mais, e quem pagou a conta?
Os chineses, como sempre, lideram com folga o páreo. Quase metade de tudo que saiu daqui foi parar nas mesas do gigante asiático. Mas não foram os únicos. Os americanos, mesmo com as tais tarifas, continuaram comprando — e como! Ficaram em segundo lugar, seguidos bem de perto pelo Chile e pelo sempre fiel Japão.
Ah, e tem um detalhe que não podemos ignorar: o preço. Apesar de todo o alvoroço, o valor médio da nossa arroba lá fora caiu um pouquinho. Mas, francamente, com um volume desses, foi só um ajuste fino. Quem está reclamando?
E os Estados Unidos? Como ficam nessa história?
Bom, aqui a coisa fica interessante. Os irmãos do norte resolveram aumentar as tarifas de importação para 6,4% — uma jogada que, na teoria, deveria nos prejudicar. Só que a realidade teima em ser teimosa. As vendas para lá não só continuaram firmes como renderam uma grana preta: US$ 133,7 milhões só no mês passado.
Parece que a qualidade fala mais alto, não é mesmo? O consumidor americano, pelo visto, não se importa de pagar um pouco mais por um produto que sabe que é bom. E o Brasil, é claro, agradece.
No fim das contas, a lição que fica é clara: enquanto houver churrasco no mundo, o Brasil terá lugar garantido na mesa global. E que venham os próximos cortes!
