Parece que o agronegócio brasileiro resolveu dar uma verdadeira aula de resiliência. Enquanto muitos previam um baque com as tarifas impostas pela Argentina — aquela velha história de complicações entre vizinhos —, o setor surpreendeu a todos. E como!
Setembro chegou trazendo números que, francamente, deixaram até os mais otimistas de queixo caído. As exportações de carne bovina simplesmente decolaram, estabelecendo um novo recorde histórico. Quem diria, não é mesmo?
Os números que falam por si
Aqui vai algo que vai te fazer levantar a sobrancelha: foram embarcadas nada menos que 232,8 mil toneladas do produto. Sim, você leu direito. E o valor? Bem, prepare-se — US$ 1,109 bilhão. Uma cifra absolutamente monumental que mostra a força do nosso campo.
Comparando com o mesmo período do ano passado, o crescimento foi de impressionantes 22,5% em volume. Em receita, então, nem se fala — 26,2% a mais. Parece que a carne brasileira está com um apetite voraz por mercados internacionais.
E a Argentina com suas tarifas?
Ah, essa é a parte mais saborosa da história. Apesar daquelas tarifas de 5% que Buenos Aires resolveu aplicar — e que todo mundo pensou que iriam atrapalhar —, o Brasil não só se manteve firme como expandiu seus horizontes.
A China, como sempre, continua sendo nossa parceira mais fiel. Mas outros mercados começaram a aparecer com força total. É quase como se o setor tivesse dito: "Ok, se um portão se fecha, vamos abrir outros três".
Hong Kong, Chile, Estados Unidos, Egito, Israel... a lista de compradores parece não ter fim. Uma diversificação que prova a astúcia dos nossos exportadores.
O que explica esse fenômeno?
Bom, vamos ser sinceros — vários fatores se juntaram nesse caldeirão do sucesso:
- A demanda global continua firme, com países buscando proteína de qualidade
- O real desvalorizado ajuda, e muito, nas contas finais
- A qualidade da nossa carne — isso é fundamental — conquista paladares mundo afora
- E, claro, a competência dos produtores em encontrar novos mercados
Parece que a receita do sucesso tem vários ingredientes, mas o principal, acredito, é a capacidade de adaptação. O setor mostrou que sabe dançar conforme a música — mesmo quando a melodia muda subitamente.
E para onde vamos?
Olhando para o acumulado do ano, os números continuam impressionantes. Mais de 1,6 milhão de toneladas exportadas, gerando uma receita que beira os US$ 7 bilhões. São números que, convenhamos, dorgam qualquer previsão pessimista.
O que isso significa na prática? Que o agronegócio continua sendo um dos pilares mais sólidos da nossa economia. Enquanto outros setores patinam, o campo — com toda sua complexidade e desafios — segue produzindo resultados concretos.
E pensar que tem gente que ainda subestima a força do interior brasileiro...
No final das contas, setembro de 2025 entra para a história como mais um capítulo dessa saga de sucesso. Uma demonstração clara de que, mesmo com ventos contrários, o Brasil sabe navegar — e chegar ao destino com números recordes no bolso.
