Parece que o campo brasileiro não conhece crise. Enquanto muita gente por aí ainda está tentando decifrar o que o ano que vem trará, o Ministério da Agricultura já tem as contas bem feitas – e são números para ninguém botar defeito. A projeção é de um 2025 simplesmente robusto para as proteínas que colocam o Brasil no topo do mundo.
O destaque, claro, fica por conta do frango. Aquele que já é um campeão de vendas lá fora deve voar ainda mais alto. A estimativa é um salto de 3,2% na produção, beirando a marca impressionante dos 16 milhões de toneladas. Não contente em abastecer o mercado interno, a ave brasileira deve conquistar ainda mais pratos pelo mundo, com as exportações crescendo 2,5%. É frango que não acaba mais!
Mas não é só de frango que vive o agro. A pujança do boi brasileiro continua firme e forte. O rebanho segue se recuperando daquele ciclo mais restritivo, e a expectativa é de que os embarques de carne bovina aumentem em 5,5%. Um crescimento sólido, que reflete a confiança internacional na qualidade do nosso produto. A produção interna, por sua vez, deve ver um incremento de 2,5%.
E olha só, até o suíno, que às vezes fica um pouco na sombra dos seus concorrentes, promete fazer bonito. A previsão é de um crescimento de 2,3% na produção, com as exportações dando um pulo ainda maior, na casa dos 4,5%. Quem diria, hein?
O que tudo isso significa? Bom, na prática, é dinheiro entrando no país, é emprego sendo gerado no interior, é o Brasil mostrando sua força onde realmente importa. Num mundo ainda cheio de incertezas geopolíticas e crises aqui e acolá, o nosso agro segue sendo uma âncora verde e amarela – estável, previsível e, acima de tudo, necessário.
É claro que o caminho não é só de flores. Todo produtor sabe que os desafios logísticos, o custo dos insumos e as barreiras sanitárias são adversários persistentes. Mas a resiliência do setor, até agora, tem sido notável. Parece que há uma mistura de sol no céu, tecnologia no campo e uma teimosia tipicamente brasileira que faz a coisa funcionar.
No fim das contas, as projeções do MAPA não são apenas números frios em um relatório. Elas são um termômetro da nossa capacidade de alimentar o mundo. E, pelo visto, em 2025, vamos continuar servindo o melhor churrasco – seja de frango, boi ou porco – para o planeta.
