Quem circula pelas feiras e mercados de Mato Grosso do Sul já percebeu: tem certos produtos que são praticamente onipresentes. Mas você saberia dizer quais são os verdadeiros campeões de vendas? Os números do Ceasa contam uma história fascinante sobre nossos hábitos alimentares.
Parece que o sul-mato-grossense tem um caso de amor com a banana - e os dados confirmam essa paixão. A fruta mais popular do Brasil também reinou absoluta aqui no estado entre janeiro e agosto deste ano. Impressionantes 7,8 mil toneladas foram comercializadas só nesse período. É banana pra dar e vender!
O poderoso tomate sul-mato-grossense
E não pense que é só no reino das frutas que temos novidades. No mundo das hortaliças, o tomate é o verdadeiro astro. Quase 5 mil toneladas desse ingrediente versátil - que vai da salada ao molho - circularam pelos mercados do estado.
O que talvez você não imagine é que boa parte desses produtos nem precisa viajar muito para chegar à sua mesa. A produção local tem um peso significativo, representando cerca de 40% de tudo que é comercializado. É o sabor do Mato Grosso do Sul, literalmente.
De onde vem nossa comida?
Agora, se você está se perguntando sobre a origem do que consome, prepare-se para uma surpresa geográfica. Aquele tomate na sua salada pode ter uma história interessante para contar.
Enquanto nossa banana majoritariamente vem de bem pertinho - cerca de 70% são produzidas aqui mesmo no estado -, o tomate nos prega uma peça. Quase metade dele (45%) chega de Minas Gerais, viajando quilômetros para acrescentar sabor aos nossos pratos. Os outros 55%? Ah, esses sim têm DNA sul-mato-grossense.
E não são só esses dois produtos que movimentam o mercado. A lista dos mais vendidos traz outras velhas conhecidas dos brasileiros:
- Laranja - 4,3 mil toneladas
- Cebola - 3,8 mil toneladas
- Batata - 3,6 mil toneladas
- Limão - 2,8 mil toneladas
- Mandioca - 1,7 mil toneladas
Curioso notar como itens básicos da culinária nacional dominam as preferências, não é mesmo?
O que esses números nos dizem?
Além de revelar nossos gostos à mesa, esses dados pintam um retrato econômico interessante. O fato de tantos produtos serem cultivados localmente fala volumes sobre a força do agronegócio no estado. E pensar que muita gente nem imagina a jornada que os alimentos fazem antes de chegar à sua cozinha...
Na próxima vez que você for à feira e pegar aquela banana ou aquele tomate vermelhinho, lembre-se: está levando para casa não apenas alimento, mas um pedaço da economia e da cultura sul-mato-grossense. E quem diria que uma simples ida ao mercado poderia conectar você com toda essa história?
É a magia do campo chegando à cidade, um ciclo que alimenta não apenas nossos estômagos, mas toda uma cadeia produtiva. E pelo jeito, com banana e tomate liderando o caminho.
