
Quem diria que um evento no interior paulista faria tanto barulho? A Fenasucro & Agrocana 2025 — sim, aquela feira gigante que transforma Sertãozinho na capital mundial do açúcar e do etanol — acabou de escrever um capítulo dourado na sua história.
R$ 13 bilhões. Esse foi o montante que rolou nos cinco dias de evento, deixando até os organizadores de queixo caído. "A gente esperava algo grande, mas isso aqui foi tipo tsunami de negócios", confessou um dos expositores, ainda tentando digerir os números.
Números que falam por si
- 40 mil visitantes (e alguns perdidos no meio dos tratores gigantes)
- 800 expositores disputando atenção
- 30 países representados — teve até gente falando umas línguas que ninguém reconheceu
O prefeito de Sertãozinho, que andava com um sorriso de orelha a orelha, não se conteve: "É como se a cidade virasse Disneylandia do agronegócio por uma semana". E de fato, o movimento nos hotéis e restaurantes locais foi coisa de louco.
Tecnologia que impressiona
Destaque para as novidades tecnológicas — desde tratores que parecem saídos de filmes de ficção científica até sistemas de irrigação tão inteligentes que quase pensam sozinhos. "Isso aqui é o CES do campo", brincou um jovem produtor rural, referindo-se à famosa feira de tecnologia em Las Vegas.
E não foi só máquina nova que chamou atenção. Os debates sobre sustentabilidade e bioenergia lotaram os auditórios. Parece que o setor finalmente entendeu que futuro verde não é mais opção — é necessidade.
O que esperar para 2026?
Com resultados assim, os organizadores já começaram a planejar a edição do ano que vem. Rumores dizem que vão ampliar o espaço — afinal, tá difícil caber tanta inovação num lugar só. E os visitantes? Já marcam no calendário: "Ano que vem eu volto, mesmo que tenha que vir a pé", prometeu um agricultor do Mato Grosso.
Uma coisa é certa: Sertãozinho provou mais uma vez que, quando o assunto é agronegócio, o Brasil não brinca em serviço. E agora, quem vai superar esses números?