
O governo de São Paulo, liderado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), decidiu aumentar a carga tributária sobre leites vegetais, como os de soja, amêndoa e aveia. A medida, publicada no Diário Oficial do estado, elevou a alíquota do ICMS para 18%, mesma aplicada a produtos considerados "não essenciais".
A decisão pegou o setor de surpresa e já causa reações. Representantes da indústria argumentam que a taxação mais alta vai encarecer produtos que são alternativas importantes para quem tem restrições alimentares ou opta por dietas sem lactose.
Impactos no preço ao consumidor
Com a mudança, especialistas estimam que os preços dos leites vegetais podem subir entre 5% e 8% nas prateleiras. "É um golpe para quem depende desses produtos por saúde ou convicção pessoal", afirma a nutricionista Mariana Lopes.
Reação do setor
Associações do ramo alimentício já sinalizaram que vão buscar revisão da medida. "Taxar como supérfluo um produto de necessidade para muitos vai na contramão das tendências de consumo e saúde", declarou o presidente da Associação Brasileira de Alimentos Vegetais.
O governo paulista justifica a medida como necessária para equilibrar as contas públicas, mas não descarta revisões caso haja "distorções de mercado". Enquanto isso, consumidores e indústria aguardam os próximos capítulos dessa polêmica tributária.