
Parece que finalmente estamos vendo alguns passos na direção certa quando o assunto é o uso do dinheiro público. O Tribunal de Contas da União — sim, aquele que fiscaliza cada centavo — está dando sinais de que o controle sobre as famigeradas emendas parlamentares está, pasmem, melhorando.
E não é pouco. Segundo o secretário-geral do TCU, Dino, a coisa vem evoluindo de forma considerável. A previsão? Que em 2025 o sistema esteja funcionando num patamar completamente diferente do que a gente costuma ver por aí.
O que mudou na prática?
Bom, vamos aos detalhes — porque no Brasil, como sabemos, o diabo mora neles. O acompanhamento dessas emendas, que sempre foi um ponto crítico, está ganhando musculatura. A tecnologia entrou em cena, os processos foram repensados e o resultado começa a aparecer.
Não é milagre, claro. É trabalho duro — daqueles que ninguém vê, mas que faz toda a diferença. E o mais importante: parece que estamos falando de uma mudança estrutural, não daquelas melhorinhas cosméticas que duram até o próximo escândalo.
E o Congresso, como fica?
Ah, os parlamentares... Sempre sob suspeita quando o assunto é emenda. Mas a verdade é que muitos deles também se beneficiam de um sistema mais transparente. Afinal, quem é que gosta de ter seu trabalho associado a má gestão?
O que Dino deixa claro — e isso é fundamental — é que o TCU não está brincando de fiscal. A cobrança por resultados concretos continua firme, talvez até mais intensa do que antes. A diferença é que agora há ferramentas melhores para garantir que o dinheiro chegue onde deve chegar.
É como trocar os óculos: você continua enxergando os mesmos problemas, mas com muito mais nitidez.
E daí? Por que isso importa?
Pergunta justíssima. Melhor controle significa, na prática, menos desperdício. Significa que a verba destinada àquele hospital ou escola tem mais chances de ser aplicada corretamente. Significa, quem diria, que o contribuinte pode — apenas pode — começar a ter um retorno melhor pelos impostos que paga.
Não espere milagres da noite para o dia, claro. O sistema é complexo, as tentações são muitas e a cultura do 'jeitinho' ainda resiste. Mas é inegável: quando o TCU fala em melhoria, é porque a coisa está mesmo mudando.
Resta torcer — e cobrar — para que a tendência se mantenha. Porque no fim das contas, trata-se do nosso dinheiro. Sim, aquele que sai do seu bolso todos os meses.