
O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE-SC) resolveu botar a lupa em um contrato que tá dando o que falar na capital catarinense. E não é por pouco — estamos falando de um acordo entre a prefeitura de Florianópolis e a empresa Centrosul que já beira os R$ 100 milhões, graças a uma série de aditivos contratuais.
Pra você ter ideia da encrenca, o valor inicial era de "apenas" R$ 36,9 milhões. Mas aí vieram os aditivos — e como vieram! — aumentando o montante em mais de 170%. Isso mesmo, quase triplicou. E o pior? Algumas dessas alterações foram feitas sem licitação. Bateu aquele desconfiômetro, né?
O que o TCE está apurando?
Os auditores do tribunal estão com a pulga atrás da orelha com três pontos principais:
- Aditivos que aumentaram o valor total de forma estratosférica
- Possível falta de justificativa técnica para essas alterações
- Indícios de que alguns serviços poderiam ter sido feitos por empresas públicas
Não é de hoje que esse contrato tá na mira. Desde 2021, quando foi assinado, ele já recebeu nada menos que 18 aditivos. Dá pra acreditar? Parece aquela conta de bar que vai aumentando sem você perceber...
E a prefeitura, o que diz?
O pessoal da administração municipal garante que tudo foi feito dentro da lei. Segundo eles, os aditivos foram necessários por causa de "imprevistos" — aquela velha história, sabe como é. Mas o TCE não tá muito convencido dessa explicação.
Um detalhe que chama atenção: parte dos serviços envolve a operação do Terminal de Integração do Centro. Coisa que, em tese, poderia ser feita pela própria prefeitura, sem precisar contratar empresa privada. Será que não tão pagando por serviço que poderiam fazer de graça?
Enquanto isso, a Centrosul — que já foi alvo de outras polêmicas — se mantém na dela, dizendo apenas que cumpriu o combinado. Mas convenhamos, quando o assunto é dinheiro público, todo cuidado é pouco.
Agora é esperar pra ver no que vai dar essa investigação. Se o TCE encontrar mesmo irregularidades, pode mandar cancelar o contrato e até multar os responsáveis. E aí, será que vai rolar um "arrego" ou vai ter que devolver o dinheiro?