DDD 52: O mistério dos códigos escondidos que sumiram do mapa do Brasil
O mistério do DDD 52 e outros códigos que sumiram no Brasil

Você já parou pra pensar por que, no meio de tantos DDDs espalhados pelo Brasil, alguns números simplesmente... não existem? Pois é, meu caro curioso. O DDD 52 é um desses fantasmas digitais — um código que nunca chegou a ser ativado, mas que tem uma história mais intrigante do que parece.

O sumiço que ninguém notou

Enquanto a maioria de nós discute o preço da tarifa ou a qualidade do sinal, poucos sabem que existem 22 códigos telefônicos que foram engolidos pelo sistema. A Anatel, aquela turma que regula as telecomunicações, explica que esses prefixos foram reservados para futuras expansões — sabe como é, o Brasil adora um "plano B". Mas o tempo passou, a tecnologia mudou, e esses números viraram peças de museu digital.

E não foi por falta de tentativa! Nos anos 90, quando o país vivia a febre da privatização das teles, o 52 quase virou realidade para parte do Rio Grande do Sul. Mas aí veio a reestruturação do sistema, e... puf! Someu do mapa.

Os códigos-fantasma

  • DDD 52: o mais famoso dos "inexistentes", quase foi do RS
  • DDDs 54 a 57: reservados para SP, mas nunca usados
  • DDD 23: sumiu quando a Bahia ganhou novos prefixos

O mais curioso? Esses números não estão exatamente "livres". A Anatel mantém eles lá, guardadinhos, como quem guarda roupas que não servem mais mas "um dia podem voltar à moda". Só que, entre nós, com a popularização dos números de celular e VoIP, é mais fácil o Flamengo ganhar do Vasco com 10 a 0 do que esses DDDs serem ativados.

E o futuro?

Perguntei pra um técnico da Anatel (que pediu pra não ser identificado, claro) se ainda há esperança para o 52 e seus colegas fantasmas. A resposta? Um sonoro "tecnicamente possível, mas comercialmente inviável". Ou seja: esses códigos provavelmente vão continuar sendo a lenda urbana do sistema telefônico brasileiro.

E você, já tinha parado pra pensar nisso? Pois é, meu amigo, enquanto discutimos 5G e fibra óptica, tem um pedacinho do nosso sistema de telecom que ficou preso nos anos 90 — igual aquela calça jeans que a gente insiste em guardar no fundo do armário.