
Eis que o Ministério Público de Sergipe resolveu botar o dedo na ferida — e dessa vez o alvo é a Igua, responsável pelo abastecimento de água na região. A questão? Uma briga feia sobre como tá sendo calculada aquela conta de água que divide opiniões (e bolsos) nos condomínios de Aracaju.
Não é de hoje que moradores reclamam, mas agora a coisa ficou séria. O MP ajuizou uma ação pedindo a suspensão imediata do método atual de rateio. E olha que a discussão tem lá seus méritos — afinal, quando o assunto é dinheiro no fim do mês, todo centavo conta, não é mesmo?
O xis da questão
Pelo que apurei, o problema mora nos detalhes técnicos. A Igua usa um cálculo que, segundo o MP, não reflete com precisão o consumo real de cada unidade. Resultado? Tem gente pagando mais do que deveria — e isso, convenhamos, é pra lá de injusto.
"Quando você percebe que tá bancando o consumo do vizinho, a coisa fica feia", comenta um síndico que preferiu não se identificar. E ele não é o único pensando assim — vários condomínios já vinham protestando silenciosamente.
Os números que não batem
O que mais chama atenção:
- Diferenças absurdas entre consumo estimado e real
- Falta de transparência nos critérios
- Reajustes que parecem saídos de um conto de fadas — só que ao contrário
E não pense que é pouco dinheiro. Em alguns prédios, a diferença chega a bater na casa dos 30%. Imagina o estrago no orçamento familiar?
O que diz a lei
O MP tá com a faca e o queijo na mão. A legislação é clara: todo cálculo tem que ser transparente e justo. O problema? Aparentemente, a Igua decidiu fazer suas próprias regras — e agora pode ter que arcar com as consequências.
"É caso clássico de abuso", dispara um advogado especializado em direito do consumidor. "Quando a conta não fecha, alguém sempre sai perdendo. E nessa história, são os condôminos."
Enquanto a justiça não se pronuncia, o clima nos condomínios é de expectativa. Será que finalmente vão rever esse método polêmico? A resposta pode sair mais cedo do que se imagina.