
Eis que a coisa apertou de vez em Mongaguá. A prefeitura, aquela que a gente sempre espera que resolva tudo, teve que tomar uma decisão drástica: decretar estado de calamidade administrativa. Não é brincadeira não - a situação tá feia mesmo.
Desde quinta-feira (24), o município do litoral sul de São Paulo está oficialmente em emergência. E olha, não é por causa de temporal ou desastre natural - o problema vem de longe, daquelas contas que não fecham nunca.
O que muda na prática?
Pra quem mora na cidade, a preocupação é saber se o ônibus vai passar, se a luz não vai faltar, se aquele atendimento no posto de saúde não vai virar uma via crucis. A prefeitura garante que os serviços essenciais vão continuar - mas como? Eis a questão que tira o sono de muita gente.
O decreto, assinado pelo prefeito, basicamente dá um atalho legal pra administração tomar medidas que, em tempos normais, dariam uma trabalheira danada. É como se fosse um "vale-tudo" burocrático - mas com limites, claro.
As medidas emergenciais incluem:
- Contratações diretas (aquela dispensa de licitação que sempre dá o que falar)
- Remanejamento de verbas entre secretarias
- Priorização absoluta no pagamento de serviços essenciais
Mas calma lá! Isso não é cheque em branco. A lei exige que tudo seja documentado e justificado - afinal, dinheiro público não é brincadeira. O que me faz pensar: será que vai dar certo? A população tá cansada de promessas.
Enquanto isso, nas ruas de Mongaguá, o clima é de apreensão. Dona Maria, dona de um pequeno comércio, me disse: "A gente já tá sofrendo com tudo caro, agora isso? Espero que não piore". E ela não tá sozinha nessa.
O pior? Ninguém sabe direito quando essa crise vai passar. A prefeitura fala em "medidas temporárias", mas temporário pra político pode ser uma eternidade pra quem depende dos serviços públicos. Fica a dúvida: será o começo de uma virada ou só mais um capítulo dessa novela sem fim?