O presidente argentino, Javier Milei, anunciou nesta quarta-feira (26) a eliminação do feriado do Dia do Funcionário Público, marcando mais uma medida de seu plano de austeridade no país.
A decisão, que entra em vigor imediatamente, faz parte de uma série de reformas prometidas por Milei para reduzir gastos do Estado e "racionalizar" o calendário de feriados na Argentina.
O que muda com a medida?
Com a mudança:
- Funcionários públicos perderão um dia de folga remunerada no ano
- O setor privado que seguia o feriado também será afetado
- Serviços públicos funcionarão normalmente na data
Reações à decisão
Sindicatos já manifestaram descontentamento, classificando a medida como "mais um ataque aos trabalhadores". Por outro lado, setores empresariais apoiam a decisão, argumentando que reduzirá custos e aumentará a produtividade.
Especialistas em direito trabalhista alertam que a medida pode enfrentar desafios jurídicos, já que alguns feriados do setor público estão previstos em acordos coletivos.
Contexto político
Esta é mais uma ação polêmica do governo Milei, que desde sua posse vem implementando uma agenda de cortes radicais no setor público como parte de seu plano para equilibrar as contas do país.
Analistas políticos destacam que a medida reforça o discurso anti-estatista do presidente, mas pode custar caro em termos de popularidade entre os servidores públicos, um grupo significativo na Argentina.
