
A Justiça de Minas Gerais encerrou um dos capítulos da polêmica sobre a compra de merenda escolar em Uberlândia durante a gestão do ex-prefeito Gilmar Machado. O tribunal concluiu não haver indícios de superfaturamento nos contratos analisados, embora a decisão ainda possa ser recorrida.
O caso em detalhes
O processo investigava supostas irregularidades em licitações para fornecimento de alimentos às escolas municipais entre 2017 e 2020. Após análise técnica de documentos e depoimentos, os magistrados entenderam que:
- Os preços praticados estavam dentro do mercado
- Não houve favorecimento de empresas específicas
- Os procedimentos seguiram as normas legais
Repercussão política
O caso ganhou destaque na imprensa local nos últimos anos, com acusações de opositores políticos. A decisão judicial representa um alívio para a equipe da antiga administração, embora o Ministério Público ainda possa recorrer.
Especialistas em direito administrativo ouvidos pela reportagem destacam que o julgamento reforça a importância da transparência em contratos públicos, mesmo quando não se configuram irregularidades.