Parece que os Correios estão nadando contra a maré — e a água está ficando cada vez mais pesada. Um relatório confidencial, que vazou como um segredo mal guardado, aponta que a empresa pública enfrenta uma tempestade financeira que pode afundá-la no médio prazo. Não é exagero: estamos falando de um rombo que faz o buraco do ozônio parecer pequeno.
Segundo fontes que preferem não ter seus nomes estampados (óbvio, né?), a auditoria foi feita com a delicadeza de um elefante em uma loja de cristais. E os números? Bem, eles gritam mais alto que torcedor em final de campeonato: os custos estão subindo como foguete, enquanto as receitas caem como avião sem combustível.
O que diabos está acontecendo?
Vamos desembolar esse novelo:
- Quase 20% das agências operam no vermelho — e não é só por causa da tinta da caneta
- O déficit previdenciário dos funcionários está crescendo mais rápido que mato no jardim abandonado
- Os serviços tradicionais (aquele velho correio de sempre) estão virando dinossauro — só que sem o charme pré-histórico
E o pior? A galera lá dentro sabe. Sabe muito. Mas parece que estão enxugando gelo enquanto o prédio pega fogo.
E agora, José?
Algumas opções estão na mesa — ou melhor, deveriam estar, se a mesa não estivesse tão abarrotada de problemas:
- Reestruturação radical: do tipo "ou muda ou morre"
- Corte de custos: fácil de falar, difícil de fazer sem causar rebuliço
- Novos serviços: porque carta tá mais ultrapassada que disco de vinil
Mas, cá entre nós, nenhuma solução vai ser doce como mel. Ou o governo mete a mão no bolso (de novo) ou os Correios podem virar peça de museu antes do que imaginamos.
E você, acha que ainda vamos receber cartinha dos netos daqui a 20 anos? Ou o "carteiro sempre toca duas vezes" vai virar só um verso de música antiga?
