A Câmara Municipal de Campinas está prestes a votar dois projetos que podem transformar a relação dos moradores com a cidade e o meio ambiente. As propostas, que serão analisadas nas próximas sessões, envolvem desde a modernização da cobrança do IPTU até a criação de pequenos pulmões verdes em áreas urbanas.
Tecnologia a serviço do cidadão
Um dos projetos mais aguardados propõe a utilização de imagens aéreas e de satélite para atualizar o cadastro imobiliário do município. A medida visa identificar construções irregulares e garantir que todos os contribuintes paguem o IPTU de forma justa e proporcional ao tamanho real de seus imóveis.
Atualmente, muitos proprietários realizam ampliações e reformas sem comunicar a prefeitura, resultando em distorções no valor do imposto. Com a nova tecnologia, será possível:
- Detectar automaticamente alterações nas edificações
 - Atualizar em tempo real o cadastro técnico
 - Reduzir desigualdades na cobrança do IPTU
 - Otimizar a fiscalização urbana
 
Verde que te quero verde
O segundo projeto em pauta é igualmente ambicioso: a implementação de microflorestas urbanas em diferentes regiões da cidade. A iniciativa busca criar pequenos ecossistemas nativos em áreas públicas, promovendo:
- Melhoria da qualidade do ar
 - Redução das ilhas de calor urbanas
 - Preservação da biodiversidade local
 - Criação de espaços de convivência comunitária
 
"As microflorestas representam uma oportunidade única de reconectar os moradores com a natureza, especialmente em bairros com menor cobertura vegetal", explica o autor do projeto.
Impacto direto na qualidade de vida
A combinação dessas duas iniciativas promete trazer benefícios tangíveis para a população campineira. Enquanto a modernização do IPTU busca mais equidade fiscal, as microflorestas urbanas oferecem melhorias ambientais que refletem diretamente na saúde e bem-estar dos cidadãos.
Especialistas em urbanismo sustentável destacam que Campinas pode se tornar referência em gestão municipal inteligente, alinhando tecnologia e sustentabilidade em prol do desenvolvimento urbano equilibrado.
A expectativa é que a votação ocorra ainda neste mês, com possibilidade de implementação já no próximo ano fiscal. Os moradores acompanham com expectativa essas mudanças que podem redesenhar o futuro da cidade.