Eis que a administração municipal de Cabo Frio decidiu dar uma guinada na estrutura governamental — e não foi pouco! Numa jogada que pegou muitos de surpresa, o prefeito Waguinho (União Brasil) anunciou nesta segunda-feira (26) uma reforma administrativa das grandes.
Pois é, a coisa séria mesmo: cinco secretarias simplesmente deixarão de existir. Sumiram do mapa! A justificiva? Aquela que todo mundo já conhece: apertar os cintos e economizar uma grana preta dos cofres públicos.
Quem saiu e quem ficou?
Olha só que mudança radical:
- Secretaria da Juventude — agora integrada à pasta de Educação
- Secretaria do Idoso — absorvida pela Secretaria de Assistência Social
- Secretaria de Relações Institucionais — funções redistribuídas
- Secretaria de Assuntos Estratégicos — simplesmente extinta
- Secretaria de Controladoria Geral — incorporada pela Casa Civil
Não é brincadeira não. O prefeito foi categórico: "Temos que dar o exemplo na economia de recursos públicos". E completou, num tom quase confessional: "A população precisa entender que não dá mais para gastar como antes".
E os servidores?
Aqui vem o alívio — pelo menos por enquanto. Waguinho garantiu que nenhum servidor concursado perderá o emprego. Ufa! Mas calma, que a coisa não é tão simples assim.
Os que estão em cargos comissionados... bem, esses talvez precisem começar a atualizar o LinkedIn. O prefeito não confirmou, mas também não negou que possa haver cortes nessa turma.
E os secretários? Ah, esses já foram comunicados pessoalmente. Imagina a cena...
Por trás dos números
O discurso é de economia, mas quanto exatamente a prefeitura espera poupar? Eis a pergunta de um milhão de dólares — ou melhor, de reais.
Waguinho evitou dar números precisos, mas adiantou que a estimativa é de "uma economia significativa". Para ser sincero, soou um pouco vago. Mas prometeu que os detalhes financeiros virão em breve.
Uma coisa é certa: a medida vale desde já. Não tem volta. Cabo Frio agora funciona com menos secretarias, e ponto final.
Resta saber se a população vai sentir no dia a dia — para o bem ou para o mal — essa enxugada na máquina pública. O tempo, como sempre, dirá.
