Pois é, a situação no Terminal Marítimo de Vera Cruz não tá nada boa. A AGERBA — aquela agência reguladora que a gente até esquece que existe, até que ela resolve aparecer — baixou o martelo. E não foi de brincadeira.
Imagine o rebuliço que não deve ter sido por lá quando chegaram as determinações. A gente tá falando de uma suspensão parcial das operações, viu? Não é paralisação total, mas é o suficiente para dar uma bela de uma complicada na vida de quem depende do terminal para trabalhar e movimentar mercadorias.
O Que Exatamente Deu Errado?
Bom, segundo os fiscais — que devem ter andado por lá de olho bem aberto —, a coisa não tava lá muito dentro dos conformes. A gente ouve falar tanto em normas de segurança, protocolos, papapá… mas na hora H, parece que muita coisa fica só no papel mesmo.
E não me venham dizer que foi surpresa. Às vezes a gente finge que não vê, espera que nada aconteça, até que… acontece. Dessa vez, a AGERBA resolveu cortar o mal pela raíz antes que um incidente mais grave — Deus nos livre — resolva dar as caras. Melhor prevenir do que remediar, sempre.
E Agora, José?
Pergunta de um milhão de dólares. Com as operações no modo ‘pausa’, o prejuízo logístico é certo. E aí, meu amigo, a conta chega para todo mundo: desde o dono do barco até o consumidor final, que vai sentir no bolso lá na frente.
O terminal vai ter que se virar nos trinta para corrigir as tais não-conformidades — palavra chique para ‘coisa errada’ — o mais rápido possível. Até lá, é torcer para que a fiscalização ache que o trabalho está sendo feito direito e libere a volta às atividades normais. Porque senão, o buraco é mais embaixo.
É aquela velha história: quando a porteira fecha, o gado fica sem rumo. E no mar, a coisa não é muito diferente.
