Um fato inusitado chamou a atenção durante um concurso para escolher a rainha do Carnaval do Espírito Santo de 2026. Uma candidata, identificada apenas como Maria Alice, realizou sua apresentação de samba no palco usando uma tornozeleira eletrônica, dispositivo imposto por determinação judicial.
A apresentação que viralizou nas redes
O episódio ocorreu no sábado, dia 29 de novembro de 2025. Durante sua performance, Maria Alice se mostrou sorridente e desinibida perante o público e os jurados. No entanto, o acessório em seu tornozelo, destinado a monitoramento eletrônico, rapidamente se tornou o centro das atenções e das câmeras.
As imagens da candidata sambando com a tornozeleira se espalharam rapidamente pelas redes sociais, gerando uma enxurrada de comentários. A situação despertou reações diversas entre os internautas.
Reações e polêmica na internet
Enquanto uma parte das pessoas questionava a exposição do equipamento e especulava sobre os motivos que levaram Maria Alice a usá-lo – informações que não foram divulgadas –, outra parcela da audiência online chegou a fetichizar o apetrecho, transformando-o em objeto de curiosidade e até de admiração indevida.
A discussão extrapolou o fato em si, levantando debates sobre preconceito, cumprimento de pena e o direito de participar da vida social e cultural mesmo sob medidas judiciais.
O veredito final e a reação da candidata
Apesar da desenvoltura e do samba no pé, a performance de Maria Alice não foi suficiente para conquistar a coroa. Os jurados não a escolheram como a nova rainha do Carnaval capixaba.
Após a viralização, a própria candidata se manifestou em suas redes sociais. Com um tom de lamentação, mas também de gratidão pela experiência, ela escreveu: “Sou eu, gente. Adorei participar do concurso da família real do Carnaval capixaba, infelizmente não ganhei”.
O caso coloca em evidência como elementos da Justiça e do cotidiano podem se cruzar em momentos de celebração popular, gerando reflexões que vão muito além do desfile em um palco de concurso.