Parece que foi ontem que comemoramos a escolha da Copa 2026 na América do Norte, mas os problemas já começam a surgir — e não são poucos. A promessa era de um evento histórico, a primeira Copa com 48 seleções, mas a realidade está mostrando uma faceta bem menos glamourosa.
Os ingressos? Uma loucura completa. O sistema de preços dinâmicos da FIFA está deixando todo mundo com os cabelos em pé. Basicamente, o valor muda conforme a demanda — e olha, nas partidas mais quentes, esses preços atingem patamares que beiram o absurdo. É como comprar passagem aérea na alta temporada, só que pior.
Desconfiança generalizada
Ah, e tem mais: a tal da tecnologia. A FIFA quer implementar um sistema de identificação digital que, na teoria, seria maravilhoso. Na prática? Bem, ninguém está muito confiante. Depois de tantos vazamentos de dados por aí, será que vale a pena confiar informações pessoais sensíveis à federação?
Não me entenda mal — a ideia é boa, mas a execução... bom, isso é outra história. E olha que nem falei dos atrasos na infraestrutura. Aeroportos, hotéis, transporte público — tudo precisa de melhorias urgentes, mas os cronogramas estão ficando para trás. Típico, não?
O que esperar?
Os organizadores juram de pés juntos que tudo ficará pronto a tempo. Mas cá entre nós, você acredita? Eu tenho minhas dúvidas. Já vimos esse filme antes em outros eventos esportivos — promessas grandiosas encontram a realidade dura dos prazos e orçamentos.
E os fãs? Esses sim que saem perdendo. Entre ingressos caríssimos, preocupações com privacidade e a possibilidade real de chegar no estádio e encontrar obras inacabadas... a experiência do torcedor pode ficar bastante comprometida.
Resta torcer — e muito — para que as coisas se ajeitem. Porque no final das contas, o que importa mesmo é o futebol, não é? Mas convenhamos: seria uma pena se a burocracia e os problemas organizacionais roubassem o show da magia dos gramados.
