O Vaticano anunciou nesta segunda-feira um encontro histórico entre quase quarenta grandes nomes de Hollywood e o papa Leão, o primeiro pontífice norte-americano da história. O evento especial acontecerá no próximo fim de semana e contará com presenças ilustres do mundo do cinema.
Quem são os convidados de Hollywood
Entre as estrelas confirmadas para a audiência papal estão os atores Cate Blanchett, Chris Pine e Adam Scott. A lista de convidados também inclui diretores consagrados como Spike Lee, George Miller e Gus Van Sant, todos vencedores do Oscar.
Outros nomes de destaque que participarão do evento de sábado incluem os atores Alison Brie, Dave Franco e Viggo Mortensen, além dos diretores Joanna Hogg, Tony Kaye e Julie Taymor. A reunião representa uma rara ocasião onde figuras tão prominentes da indústria cinematográfica se encontram com o líder da Igreja Católica.
O propósito do diálogo entre Igreja e cinema
Segundo comunicado oficial do Vaticano, o papa expressou seu desejo de aprofundar o diálogo com o mundo do cinema. O objetivo é explorar as possibilidades que a criatividade artística oferece tanto para a missão da Igreja quanto para a promoção de valores humanos fundamentais.
O evento está sendo organizado pelo escritório de cultura do Vaticano como parte das comemorações do Ano Santo da Igreja. Esta iniciativa marca uma abertura significativa do Vaticano para as artes e a cultura popular.
Precedentes e gostos cinematográficos do papa
Eventos papais que incluem estrelas de Hollywood são bastante incomuns. No entanto, o falecido papa Francisco organizou um encontro similar em junho de 2024, quando recebeu comediantes internacionais, incluindo os apresentadores norte-americanos Conan O'Brien, Stephen Colbert e Jimmy Fallon.
Antes do novo evento, o Vaticano compartilhou uma curiosidade reveladora: os quatro filmes favoritos do papa Leão. A lista inclui clássicos do cinema como "A Felicidade Não Se Compra" (1946), "A Noviça Rebelde" (1965), "Gente Como a Gente" (1980) e "A Vida é Bela" (1997).
Esta revelação dos gostos cinematográficos do pontífice oferece um vislumbre pessoal do primeiro papa americano e sugere uma apreciação por filmes que exploram temas humanistas e valores espirituais, o que pode explicar seu interesse em estabelecer pontes com a indústria do entretenimento.
