A equipe da cantora sertaneja Ana Castela se pronunciou oficialmente após uma onda de especulações sobre sua vida pessoal tomar conta das redes sociais. O assunto, que se tornou viral, levou a assessoria da artista a anunciar que está avaliando tomar medidas judiciais contra as responsáveis pelos comentários.
Origem da polêmica nas redes sociais
O episódio começou quando um grupo de influenciadoras digitais, composto por Vivi Wanderley, Isadora Raymundi, Duda Wilken e Gabi Medina, publicou um vídeo discutindo e especulando abertamente sobre a orientação sexual de Ana Castela. No conteúdo, elas taxaram a artista, de 22 anos, como supostamente lésbica, associando a suposição a comentários sobre sua "estrutura óssea".
Reação imediata e posicionamento oficial
Na esteira da viralização do vídeo, Zé Felipe, namorado da cantora, reagiu publicamente. Ele postou uma foto ao lado de Ana Castela com a legada direta: "Ela não é sapatão. Beijo".
No entanto, a resposta formal veio através de uma nota da assessoria jurídica do Grupo AgroPlay, que gere a carreira da sertaneja. O comunicado, divulgado no dia 18 de dezembro de 2025, classifica os comentários das influenciadoras como "ataques" e defende a necessidade de estabelecer limites.
Nota da assessoria traça linha sobre discurso de ódio
O texto oficial faz uma distinção crucial. A nota afirma que "a sexualidade de uma mulher não é ofensa", mas ressalta que o contexto muda tudo. Segundo a defesa de Ana Castela, quando o termo é usado publicamente por pessoas sem intimidade, em um "tom de zombaria" e vinculado a críticas à aparência física, ele deixa de ser uma questão de identidade e se transforma em uma arma de agressão.
A equipe da cantora enfatizou que não permitirá "que a orientação sexual (real ou especulada) e o corpo de uma mulher sejam transformados em 'trend' de humilhação para gerar engajamento". O comunicado é enfático ao declarar que corpo e sexualidade "não são motivo de chacota".
Próximos passos e medidas cabíveis
O Grupo AgroPlay informou que todas as medidas judiciais cabíveis estão sendo minuciosamente estudadas por sua equipe jurídica. O caso reacende o debate sobre os limites da liberdade de expressão nas redes sociais, a prática de body shaming e a exposição não consentida da vida privada de figuras públicas.
A postura firme da equipe de Ana Castela sinaliza uma mudança no tratamento dado a esse tipo de especulação maliciosa, buscando responsabilizar judicialmente aqueles que transformam a vida pessoal de artistas em conteúdo para entretenimento e engajamento digital.