Colleen Hoover declara vergonha de best-seller 'É Assim que Acaba'
Colleen Hoover sente vergonha de seu best-seller

A consagrada escritora Colleen Hoover surpreendeu o mundo literário ao revelar sentimentos de vergonha em relação ao seu maior sucesso, o romance É Assim que Acaba. Em entrevista exclusiva à revista Elle, a autora confessou que não consegue mais recomendar sua própria obra, que vendeu milhões de exemplares mundialmente.

O peso do sucesso e as polêmicas

O livro, que foi lançado originalmente em 2016 nos Estados Unidos, conquistou lugar cativo nas listas de best-sellers globais e representou um marco na carreira de Hoover por ser sua primeira adaptação para o cinema em 2024. Contudo, a produção cinematográfica tornou-se palco de intensos conflitos nos bastidores.

Blake Lively e Justin Baldoni, protagonistas do filme, encontram-se envolvidos em uma complexa batalha judicial desde o final de 2024. Lively moveu ação contra Baldoni por alegações de assédio e promoção de campanha de ódio, enquanto o ator respondeu com acusações de difamação.

Declarações emocionais da autora

Em suas declarações mais sinceras, Hoover não escondeu seu desconforto: "Sinto que a polêmica entre Lively e Baldoni ofuscou isso. Fico quase com vergonha de dizer que escrevi. Quando as pessoas perguntam o que eu faço, eu digo: 'Sou uma escritora. Por favor, não me pergunte o que escrevi'", revelou à publicação.

A escritora demonstrou nostalgia ao lembrar do orgulho que sentiu pela obra: "Quanto mais o tempo passa, mais fácil tudo fica para todos nós. Mas é triste, porque fiquei muito orgulhosa daquele livro — e ainda estou orgulhosa dele, mas menos publicamente. Talvez eu precise de terapia, não sei".

O futuro do caso judicial

O processo judicial entre os dois astros de Hollywood continua em andamento e está agendado para março de 2025. Enquanto isso, o filme, apesar das controvérsias, manteve boa recepção do público, demonstrando que a trama ainda ressoa com os fãs.

A história de É Assim que Acaba acompanha Lily Bloom, uma floriculturista que abre seu próprio negócio, e seu relacionamento com um neurocirurgião que se revela diferente do príncipe encantado que ela imaginava. A narrativa emocional, que cativou milhões de leitores, agora carrega o peso adicional das disputas legais de sua adaptação.