
Pipa nunca foi só praia. Agora, em outubro, a vila mais boêmia do Rio Grande do Norte vai respirar literatura — e como! O Festival Literário de Pipa soltou a programação do 2025, e digo logo: vai ser difícil escolher onde meter o pé primeiro.
São mais de 40 atividades — todas gratuitas, repito — espalhadas entre os dias 24 e 27. A curadoria, assinada pela jornalista e pesquisadora Taisa Machado, promete debates que cutucam a mente, oficinas que despertam a veia artística e performances que embalam a alma.
Os Nomes que Vão Esquentar o Passeio
Olha só quem vai desfilar por lá: Conceição Evaristo, esse monumento vivo da literatura brasileira, dividindo suas histórias que doem e curam. Tem também Ailton Krenak, com sua sabedoria ancestral que nos reconecta com a terra. E para fechar com chave de ouro, o moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa, trazendo narrativas que cruzam oceanos.
Mas calma que a lista não para! Geovani Martins, Eliana Alves Cruz, Itamar Vieira Junior... São tantos talentos que até perco a conta. A diversidade — étnica, regional, de gênero — é a verdadeira estrela desse festival.
Palco Principal com Vista para o Mar
O Centro Cultural de Pipa vai virar o ponto de encontro dos amantes das letras. Imagina só: debater literatura com o som das ondas de fundo? Isso sim é luxo. E não pense que é só conversa fiada — as mesas prometem temas quentes como literatura negra, produção periférica e até ecocrítica (sim, literatura e meio ambiente têm tudo a ver).
Ah, e tem espaço até para os pequenos! A Tenda Infantil vai oferecer contação de histórias e oficinas criativas — porque formar leitores começa na infância, né?
Fora dos Muros, a Magia Acontece
O FLIPIPA sempre teve essa pegada de ocupar a cidade inteira. Bares, praças, até a própria areia da praia viram palco improvisado. É nessas que surgem os melhores papos, aqueles que continuam na cabeça dias depois do festival acabar.
E não poderia faltar música, claro! Shows vão animar as noites pipenses, provando que literatura e música são irmãs de criação.
Por que Esse Festival é Diferente?
Olha, já fui em vários eventos literários pelo Brasil, mas o FLIPIPA tem um tempero especial. Talvez seja o cenário deslumbrante de Pipa, talvez seja a energia contagiante do público, ou quem sabe a curadoria afiada que mistura grandes nomes com vozes emergentes.
Uma coisa é certa: em tempos de excesso de telas, encontrar pessoas para conversar sobre livros cara a cara — isso sim é luxo. E em Pipa, com esse visual de cartão postal, então...
Já estou arrumando as malas — ou melhor, separando os livros para autógrafo. Até outubro, Pipa!