Petrolina, no Sertão de Pernambuco, se prepara para viver três dias intensos de programação cultural com o Festival Arte ao Redor. O evento, que começa nesta segunda-feira (24) e segue até quarta-feira (26), levará apresentações artísticas gratuitas para comunidades ribeirinhas e espaços públicos da cidade.
Programação diversificada para todos os gostos
O festival oferece uma variedade de atrações que incluem música, teatro, exibições audiovisuais e intervenções artísticas. A iniciativa tem como objetivo principal ampliar o diálogo entre a comunidade e as expressões culturais locais, levando a arte para perto das pessoas.
A abertura do evento acontece na segunda-feira (24) no CEU das Águas, no Rio Corrente, com a exibição do audiovisual "Vida e Legado de Joãzinho do Pharol" às 14h. No mesmo dia, a Ilha do Jatobá recebe duas sessões: "A Ilha e a Rua" às 19h e "Cinecaatinga" às 19h30.
Teatro e música tomam conta da cidade
Na terça-feira (25), o CEU das Águas será palco de três espetáculos teatrais: "Drummoniar ou A Máquina do Mundo" às 10h, "Entre Margens: Os contos e as poéticas ribeirinhas" às 14h e "Dançando no Vale" às 14h30.
O encerramento na quarta-feira (26) concentra todas as atividades no Parque do Povo, na Vila Eulália, com uma maratona de apresentações a partir das 17h. A programação inclui shows musicais variados, desde "Um Piano a Jam e Música para Compartilhar" até um show acústico de reggae às 19h30, além de apresentações de dança e teatro.
Recursos da Lei Aldir Blanc
O Festival Arte ao Redor é uma realização da Prefeitura de Petrolina através de recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura. O projeto foi viabilizado por meio de um edital lançado em novembro de 2024, demonstrando o compromisso da administração municipal com o fortalecimento da cena cultural local.
Esta iniciativa representa uma importante oportunidade para artistas locais se apresentarem e para a população ter acesso a eventos culturais gratuitos e de qualidade em diferentes regiões da cidade, especialmente nas comunidades ribeirinhas que tradicionalmente têm menos acesso a essas manifestações artísticas.