
Quem diria, hein? Raphael Logam, aquele mesmo que a gente se acostumou a ver interpretando bandidos de todos os tipos na televisão, está prestes a dar uma guinada surpreendente na carreira. Dessa vez, nada de criminosos ou personagens sombrios. O cara vai mergulhar de cabeça no universo da capoeira, vivendo um mestre respeitado numa série nova.
Parece brincadeira, mas é sério! Logam, que construiu uma imagem sólida — embora nem um pouco convencional — interpretando figuras do submundo, resolveu que estava na hora de mostrar outras facetas. E que faceta, meu Deus! Capoeira exige fisicalidade, ginga, ritmo... coisas que ele, convenhamos, não explorou muito nos últimos tempos.
O projeto ainda está em fase de desenvolvimento, mas já promete. A série vai focar na trajetória desse mestre, sua ligação com a cultura afro-brasileira e, claro, os desafios que ele enfrenta. Logam, sabiamente, já adiantou que não vai ser moleza. Ele mesmo admitiu: "É um personagem que me tira da zona de conforto, me obriga a estudar, a treinar... é assustador, mas é bom".
E não para por aí. O ator, que sempre demonstrou ter um pé atrás com papéis repetitivos, enxerga nessa mudança uma oportunidade de ouro. Não só para ele, mas para o público também. Afinal, quantas vezes a gente já não cansou de ver o mesmo artista sempre no mesmo tipo de role? É renovar ou morrer, como diz o ditado.
O elenco ainda não foi totalmente divulgado, mas a expectativa é grande. A produção promete um trabalho cuidadoso, com consultoria de verdadeiros mestres de capoeira para não fazer feio. Nada daquelas cenas de luta mal coreografada que a gente vê por aí, não. O objetivo é autenticidade — ou, pelo menos, chegar o mais perto possível disso.
Resta saber como os fãs vão receber a novidade. Tem gente que ama ver Logam como vilão, acha que ele nasceu pra isso. Será que vão estranhá-lo num papel mais... digamos, iluminado? Só o tempo — e a audiência — vão dizer.
Uma coisa é certa: a coragem do cara é de se admirar. Não é todo mundo que topa sair de uma zona de conforto tão rentável pra encarar um desafio completamente novo. Mas, no fim das contas, é isso que mantém um artista vivo, não é mesmo? A capacidade de se reinventar.