O prefeito de Londres, Sadiq Khan, causou rebuliço nas redes sociais durante sua visita ao Brasil para a COP30 ao criticar abertamente o sabor do guaraná. O político britânico experimentou diversas comidas típicas brasileiras e não poupou opiniões sinceras sobre cada uma delas.
A polêmica do guaraná
Em um vídeo que rapidamente se tornou viral, Sadiq Khan provou o refrigerante de guaraná zero açúcar e fez uma careta de desagrado. Sem rodeios, o prefeito londrino declarou: "É horrível, desculpe, mas não consegui nem disfarçar". A honestidade do político não agradou aos brasileiros mais ufanistas, que imediatamente manifestaram sua insatisfação nas redes sociais.
Outras experiências gastronômicas
Apesar da reação negativa ao guaraná, Khan aprovou outros sabores brasileiros. O biscoito de polvilho foi um dos que mais agradaram seu paladar, com o prefeito comparando-o aos onion rings (anéis de cebola empanados) e sugerindo que poderiam substituir os coquetéis de camarão em alguns eventos.
O brigadeiro também recebeu elogios entusiasmados: "Chocolate, boa textura. Você precisa ter um lenço por perto ou uma pia. É muito bom. Sabe o que seria bom? Uma xícara de chá", comentou Khan sobre o doce brasileiro.
Já o pão de queijo foi comparado ao scone britânico, mas com uma ressalva: "É legal. Mas ficaria melhor com chá", observou o prefeito, demonstrando seu paladar ainda bastante influenciado por suas origens.
Repercussão nas redes sociais
A visita de Sadiq Khan ao Brasil para a COP30 ocorreu em 13 de novembro de 2025, e suas declarações sobre a gastronomia local rapidamente dominaram as discussões online. Enquanto alguns brasileiros defenderam o direito do político em expressar sua opinião genuína, outros se mostraram ofendidos pelas críticas ao guaraná, considerado por muitos como uma bebida símbolo do país.
O episódio serve como um lembrete de como as preferências gastronômicas são culturais e subjetivas, e como figuras públicas internacionais precisam navegar cuidadosamente por essas diferenças durante visitas diplomáticas.