Quem nunca se emocionou com as travessuras da Mônica, as mentiras do Cebolinha ou os sustos do Cascão? Pois bem, o homem por trás desses personagens que marcaram gerações está prestes a ter sua própria história contada nas telonas. E que história!
Aos 89 anos — completando nove décadas de vida em dezembro de 2025 — Mauricio de Sousa vai finalmente ver sua trajetória transformada em filme. A notícia chegou como um daqueles presentes que a gente nem espera, mas que faz todo sentido.
Do Lápis à Tela Prateada
Imagina só: um menino de Mogi das Cruzes, interior de São Paulo, que começou desenhando para jornais locais nos anos 50, hoje é responsável por uma das marcas mais amadas do Brasil. O filme biográfico, que está em produção, promete mergulhar fundo nessa jornada incrível.
Não vai ser apenas uma linha do tempo chata, não. A produção quer capturar a essência do homem — seus sonhos, lutas, e aquela teimosia gostosa que fez com que ele não desistisse quando tantos disseram "não".
Timing Perfeito — Ou Quase
O lançamento está previsto para outubro de 2025, um mês antes do nonagésimo aniversário do criador. Parece coisa de roteiro de cinema, não? Uma homenagem no momento certo, celebrando não apenas uma idade, mas um legado que atravessou meio século.
E olha que interessante: enquanto muitos artistas ganham reconhecimento postumamente, Mauricio terá o raro privilégio de ver sua própria história sendo contada — e aplaudida, imagino — em vida.
Mais Que Quadrinhos — Um Patrimônio Afetivo
Pensa na quantidade de memórias que essa turma carrega. Quantas crianças aprenderam a ler com as revistinhas? Quantos pais reviveram a infância ao presentear os filhos com as mesmas histórias que marcaram sua própria juventude?
O filme não é só sobre Mauricio. É sobre todos nós que crescemos com seus personagens. É sobre aquele cheiro de revista nova, a ansiedade para ler a próxima página, o medo do Bidu e a paixão pela Magali com seus melões.
Detalhes sobre elenco e direção ainda estão sendo mantidos em segredo — o que só aumenta a expectativa. Mas uma coisa é certa: será uma viagem no tempo que promete arrancar lágrimas e sorrisos de quem acompanhou essa trajetória.
Enquanto aguardamos, fica a reflexão: quantos artistas conseguem, em vida, ver seu trabalho reconhecido como parte fundamental da identidade cultural de um país? Mauricio não é apenas um desenhista — é um pedaço do Brasil que a gente carrega no coração.
