Kim Kardashian no Rio: frustração com direito, nova série e críticas
Kim Kardashian no Rio fala sobre direito e série

A empresária e celebridade norte-americana Kim Kardashian está no Rio de Janeiro para promover sua nova série "Tudo É Justo", mas não esconde a decepção com um revés pessoal: a reprovação em uma prova crucial para sua carreira na advocacia.

O sonho da advocacia e os desafios

Em entrevista exclusiva, Kardashian admitiu ter assumido mais compromissos do que conseguia administrar. "Não fui boa o suficiente", confessou a estrela, referindo-se à tentativa de conciliar os estudos jurídicos com suas obrigações profissionais.

"Assumi mais coisa do que conseguia, claramente. Tentei ser multitarefa ao máximo", disse ela, conseguindo até rir da situação depois. A socialite revelou que um dia antes de chegar ao Brasil havia publicado em seu Instagram sobre o fracasso no exame que lhe daria o diploma dos sonhos.

Kardashian explicou as dificuldades: "Foi difícil gerenciar, decorar as falas da personagem e estudar ao mesmo tempo". Mas encontrou um lado positivo: "Me senti abençoada porque pelo menos sabia o que significavam os termos e a linguagem jurídica da minha parte do roteiro".

A missão além das câmeras

A jornada de Kim Kardashian no direito começou há sete anos, quando se comoveu com o caso de uma mulher negra condenada à prisão perpétua por crimes relacionados a drogas. A celebridade pagou advogados, conversou com o então presidente Donald Trump e conseguiu o perdão para a mulher.

Desde então, ela passou a estudar direito através de um programa alternativo da Califórnia que dispensa a faculdade tradicional. "Esse processo abriu minha mente para um mundo novo e me fez enxergar o privilégio de forma diferente", refletiu.

Kardashian tem uma conexão familiar com a advocacia: seu pai, Robert Kardashian, ficou famoso por atuar no julgamento de O. J. Simpson antes de falecer em 2003.

"Tudo É Justo" e as polêmicas

Na nova série do Disney+, Kardashian interpreta Allura, uma advogada rica que se une a três colegas para abrir um escritório voltado para clientes mulheres. As personagens estão cansadas dos homens com quem trabalham e se relacionam, decidindo fazer justiça com as próprias mãos.

Porém, a empreitada artística enfrentou críticas severas de veículos especializados, que classificaram o roteiro como fraco e a atuação de Kardashian como vazia. Questionada sobre as avaliações negativas, a celebridade respondeu com ironia: "Críticas ruins? Não vi críticas. Houve alguma?"

No dia anterior, durante evento no Copacabana Palace, ela já havia brincado com os comentários, afirmando que "os críticos de hoje são os tiktokers e eles adoraram".

Ao seu lado na entrevista estava a aclamada atriz Naomi Watts, que destacou que a série, apesar de abordar temas femininos, encontrou apelo na comunidade LGBTQIA+. Watts atribuiu parte desse sucesso aos "looks glamourosos que as personagens usam" - em cada cena, Kardashian aparece com roupas extravagantes.

A produção marca o primeiro grande papel de Kardashian, que anteriormente havia feito participações especiais em "Relação em Risco" (2013) e na 12ª temporada de "American Horror Story".

Com um patrimônio estimado em US$ 1,7 bilhão, Kim Kardashian é atualmente a segunda celebridade mais rica dos EUA, atrás apenas de Oprah Winfrey e à frente de Taylor Swift, segundo a revista Forbes.