Em entrevista concedida durante a COP30, nesta terça-feira, 18 de novembro de 2025, a primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, abordou temas pessoais e respondeu a questionamentos sobre seu futuro na política.
Críticas e quebra de estereótipos
A primeira-dama falou abertamente sobre as críticas que tem recebido por sua atuação além dos limites tradicionais do cargo. Janja destacou que decidiu conscientemente não se restringir à "caixinha" que normalmente é destinada às primeiras-damas.
"Minha vida de mundo é mais ampla que uma caixinha", afirmou ela em entrevista à CNN, ressaltando que sempre contou com o apoio total do marido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ela também expressou desapontamento com críticas mais severas vindas de mulheres: "Só fico triste quando algumas críticas mais pesadas vêm de mulheres. Elas também sofrem o que eu sofro".
Futuro político e planos pessoais
Questionada sobre possíveis pretensões políticas, Janja foi categórica ao afirmar sua preferência por atuar nos bastidores. A primeira-dama revelou que está ainda se adaptando à exposição pública que o cargo exige.
"Sempre fui muito de bastidor, sempre fui assim, não gosto nem de falar ao vivo. Estou me acostumando a isso", confessou durante a conversa com jornalistas.
Desejo de lua de mel adiada
Um dos momentos mais pessoais da entrevista foi quando Janja revelou seu desejo de finalmente viver a lua de mel com o presidente Lula. O casal se casou em maio de 2022, mas a campanha eleitoral começou apenas três meses depois, em agosto do mesmo ano.
"Se tudo der certo, quero viver um pouco a minha vida com meu marido. A gente casou em maio e a campanha começou em agosto. Quero lua de mel com meu marido, mesmo daqui a cinco anos", declarou com emoção.
A declaração reforça o aspecto humano por trás da figura pública e mostra que, apesar das responsabilidades do cargo, o casal mantém desejos pessoais como qualquer outro casal.