Quem diria, hein? O homem que se tornou uma figura global instantaneamente reconhecível por sua cabeleira desgrenhada e — vamos combinar — aquele bigode peculiar, simplesmente... sumiu. Ou melhor, foi substituído por um sósia consideravelmente mais comum.
Boris Johnson, aquele turbilhão político britânico, foi flagrado durante umas merecidas (e quiçá necessárias) férias na ensolarada Grécia. Só que o visual? Bem, digamos que não era exatamente o que seus eleitores — ou detratores — esperavam. O bigode, quase uma personagem própria na sua carreira pública, simplesmente evaporou. A juba loira, normalmente num estado de rebeldia calculada, apareceu visivelmente mais domada, quase comportada.
As fotos, é claro, incendiaram a internet. Num piscar de olhos, o ex-PM virou o mais novo queridinho dos memes. De comparações a personagens de filmes a piadas sobre identidade secreta, o frenesi foi instantâneo. É aquela velha história: quando uma figura pública muda algo tão distintivo, vira um convite aberto para a zoação generalizada.
Mais do que apenas uma mudança estética?
Alguns especulam — porque é isso que se faz — se a transformação é puramente casual ou se carrega um simbolismo mais pesado. Seria uma tentativa de virar a página? De deixar para trás os anos conturbados no número 10 de Downing Street, marcados por escândalos e uma pandemia global? Quem sabe uma reinvenção para uma nova fase, longe dos holofotes brutais da política nacional?
O fato é que Johnson, como poucos, entende o poder da própria imagem. Seu visual sempre foi parte integrante de sua persona pública, uma mistura calculada de desleixo e carisma. Abandonar uma parte tão icônica disso não parece ser uma decisão tomada de supetão. No mínimo, é deliberada.
Enquanto isso, nas praias gregas, ele parecia completamente à vontade, alheio — ou talvez não — ao rebuliço que causava do outro lado do continente. A vida pós-premier, ao que parece, tem seus prazeres simples: sol, mar e... uma boa barbearia, aparentemente.
Resta saber se o novo visual é permanente ou apenas um experimento passageiro. Uma coisa é certa: Johnson, mesmo longe do poder, continua a ser uma caixa de surpresas e um imã para atenção. O bigode pode ter ido embora, mas sua capacidade de gerar manchetes permanece absolutamente intacta.
