
O cenário artístico internacional recebeu uma notícia que cortou como uma lâmina nesta quarta-feira. Ben Lewis, aquele cara que iluminou os palcos com sua presença magnética — especialmente na pele do icônico Fantasma da Ópera — partiu de repente. Aos 46 anos. Meio que de repente, sabe? A gente nunca está preparado para essas despedidas prematuras.
O coração simplesmente parou. Foi isso que aconteceu, segundo fontes próximas à família. Um infarto fulminante, na terça-feira, lá na casa dele em Los Angeles. California dreaming que virou pesadelo. A esposa, Krista, estava com ele — imagina o desespero? Do nada, a vida dá essas reviravoltas que a gente nunca espera.
Uma carreira que brilhou nos palcos
Lewis não era qualquer um no meio. O cara tinha bagagem — e que bagagem! Formado naquela escola respeitadíssima, a Bristol Old Vic Theatre School, ele construiu uma trajetória que muitos atores só sonham. Mas o auge mesmo foi quando vestiu a máscara do Fantasma. Nossa, que interpretação!
Entre 2019 e 2020, ele comandou a produção australiana do espetáculo no famoso Opera House de Sydney. E não foi só isso — antes, já havia feito o papel em Toronto também. O tipo de artista que transpirava talento, aquele que você assiste e pensa: "caramba, esse cara nasceu pra isso".
Além do Fantasma: um legado diverso
Mas olha, reduzir Ben Lewis apenas ao Fantasma seria uma injustiça das grandes. O sujeito era versátil pra caramba! Teve passagem por produções da BBC, apareceu em séries como "The Borgias" e até na adaptação de "The Woman in White".
E no teatro então? Uau. Fez desde Shakespeare — lembra dele como Orlando em "Como Gostais"? — até musicais contemporâneos. Um currículo que impressiona qualquer um que entenda do riscado.
O adeus que ecoa pelos bastidores
O que mais dói nessa história toda é o timing. Quarenta e seis anos — uma idade onde muitos artistas estão no auge da maturidade criativa. Lewis tinha muito ainda pra oferecer, muito palco pra pisar, muitos personagens pra dar vida.
O teatro musical perdeu uma daquelas vozes que raramente aparecem — daquelas que conseguem transmitir emoção genuína, que arrepiam a plateia. E a gente fica aqui pensando naquelas frases clichês sobre "partiu cedo demais", mas é que às vezes o clichê é a única coisa que sobra.
Enquanto as cortinas se fecham para Ben Lewis, o espetáculo continua — mas com uma luz a menos. O fantasma da sua ausência vai assombrar, com certeza, todos que tiveram o privilégio de vê-lo em ação.