Quem nunca olhou para trás e se perguntou 'e se?' que atire a primeira pedra. No caso de Al Pacino, essa pergunta ecoa há décadas - e tem nome e sobrenome: Diane Keaton.
Em uma daquelas confissões que parecem saídas de roteiro de cinema, o lendário ator, agora com 83 anos, resolveu abrir o coração. E que coração! A revelação veio durante entrevista à revista People, deixando claro que algumas chamas nunca se apagam completamente.
Um amor que resistiu ao tempo
'Ela era diferente de todas', confessou Pacino, com aquela voz grave que conhecemos tão bem. 'Diane tinha algo que... bem, como explicar?' O silêncio que se seguiu foi mais eloquente que mil palavras.
O romance começou nos anos 70, durante as filmagens de 'The Godfather: Part II'. A química entre os dois era tão palpável que até Francis Ford Coppola notou. 'Vocês dois parecem feitos um para o outro', teria dito o diretor, segundo relatos da época.
Mas a vida, ah, a vida tem seus caprichos. Enquanto Diane claramente esperava um pedido de casamento que nunca chegou, Al seguia seu caminho - um caminho que incluía outros relacionamentos e três filhos com diferentes parceiras.
O peso do arrependimento
O que teria impedido o casamento? Pacino é vago nos detalhes, mas deixa escapar: 'Às vezes a gente tem medo de ser feliz demais. Parece bobagem, mas é verdade.'
Diane, por sua vez, sempre foi mais discreta sobre o assunto. Em suas memórias, ela chegou a escrever: 'Al era intenso, genial, complicado. Amá-lo era como tentar domar um furacão.' Metafórico, não?
Curiosamente, ambos seguiram carreiras brilhantes - ele com seu método acting inconfundível, ela com seu estilo único e direções memoráveis. Mas na vida pessoal... bem, essa é outra história.
E agora?
Aos 77 anos, Diane Keaton nunca se casou com ninguém. Seria o coração dela ainda preso àquele romance de décadas atrás? Difícil dizer.
Pacino, por sua vez, tornou-se pai novamente em 2023, aos 83 anos, com sua namorada Noor Alfallah, de 29. A vida segue, mas as marcas ficam.
'O tempo nos ensina que certas pessoas são únicas', reflete o ator. 'E Diane era única.' Talvez essa seja a definição mais precisa de amor que perdemos - aquele que, mesmo perdido, nunca nos abandona completamente.
E você, já parou para pensar em que caminhos não tomou? Naquelas decisões que poderiam ter mudado tudo? Pois é, até os ícones do cinema têm seus 'e ses' para carregar.
