
Não era miragem, não. Quem passou pela Praia da Enseada, no Guarujá, neste final de semana, se deparou com um verdadeiro oásis de luxo e ostentação — mas daqueles reais, sabe? A 14ª edição da Feira Náutica local simplesmente elevou o patamar do que significa exibir poder aquisitivo no litoral paulista.
E olha, não era só barco grande. Era uma constelação de desejos de consumo flutuando ali, na beira-mar. A peça principal, sem dúvida, era um monstro aquático de 42 pés, um lanchinha — brincadeira — com valor anunciado de R$ 27 milhões. Quase trinta milhões! Dá até pra sentir o cheiro do couro italiano e do dinheiro gasto daqui.
Não Só de Água Vive o Homem Rico
Mas a feira, esperta, entendeu que o luxuoso não coloca todos os ovos numa cesta só — ou todas as velas num barco só. Então, diversificou. E como diversificou! Carros de alto padrão, daqueles que a gente mais vê em filmes do que na rua, estavam lá, brilhando mais que o sol de agosto.
Uma Ferrari? Tinha. Uma Lamborghini? Tinha também. E pra completar o trio de sonhos, uma Porsche. Parecia um pátio de multimarcas, mas só para quem tem a carteira grossa. E como se não bastasse tanta riqueza em terra e mar, eles ainda colocaram um helicóptero no meio. Sim, um! Porque às vezes, fugir do trânsito da ponte é melhor pelo ar.
Um Evento Para (Quase) Todos
Agora, a parte mais legal — ou a mais cruel, depende do seu ponto de vista. A entrada era gratuita. De graça! Qualquer um podia dar uma volta, sonhar acordado e tirar foto para o Instagram como se fosse dono de um iate. Uma democratização do luxo, ainda que apenas visual.
Os organizadores, é claro, estavam se estapeando de contentes. Eles projetaram um movimento de 25 mil pessoas durante os três dias de evento. Vinte e cinco mil curiosos, aspirantes a magnatas e admiradores da boa vida. Um sucesso, né?
E não parou por aí. Quem foi lá pôde conferir também uma praça de alimentação top — porque rico também come — e áreas especiais para os pequenos, porque herdeiro se cria desde cedo. Um evento completo, pra não deixar nada a desejar.
No fim das contas, a feira foi isso: uma vitrine gigante, um sonho molhado e um belo retrato de como o Brasil também sabe ser palco para a alta roda. Só faltou mesmo o convite para dar uma voltinha de helicóptero.